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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Escolas verdes – campanha aumenta nos EUA, por colégios ecologicamente corretos


Na Sidwell Friends Scholl, em Washington, o prédio e o mobiliário foram feitos com material reciclável. O sistema de ventilação foi concebido de modo a tirar proveito da arquitetura e da força dos ventos, economizando, sempre que possível o uso de ar condicionado no verão e de aquecedores no inverno. A água da chuva é reaproveitada nos serviços de limpeza.
Os alunos têm aulas semanais de correção ecológica e a escola tem placas para captação de energia solar e eólica, economizando, assim, energia em todos os detalhes, das lâmpadas aos monitores de computador. O lixo é separado e reciclado, o transporte usa biocombustível, o esgoto recebe tratamento biológico, os alunos aprendem a economizar água e têm uma horta comunitária, que fornece alimentos para áreas carentes na cidade. Até a lanchonete é ambientalmente correta: só tem alimentos orgânicos e baniu todos os refrigerantes e alimentos com qualquer tipo de aditivo artificial.
Trinta e seis escolas em Nova York já aderiram ao programa Go Green, que administra iniciativas em todos os 50 estados americanos, com mais de dois milhões de alunos e mais de 200 mil professores envolvidos no projeto.
Quando, nós, aqui no Brasil iremos ter nossas escolas verdes? Não adianta fazermos projetos e campanhas isoladas em prol de um meio ambiente sustentável. É preciso que haja engajamento de alunos e professores no sentido de se ter uma educação ecologicamente correta. Os alunos necessitam participar de experiências cotidianas, embasadas em informações científicas sobre a poluição e o aquecimento global, pois, dessa maneira, serão capazes de questionar seus hábitos, comportamentos e atitudes e analisar o que poderão acarretar de prejuízo para o meio ambiente no qual estão inseridos, se não mudaram a maneira de agir.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Lixo no Oceano Pacífico


Fiquei muito preocupada, ao assistir uma reportagem, sobre o acúmulo de lixo no Oceano Pacífico, isso acontece porque o homem continua deixando os resíduos produzidos, por ele, em qualquer lugar. Esta área fica no centro do Oceano Pacífico, que é o maior domínio oceânico do nosso planeta, mais ou menos do tamanho da África, passa de dez milhões de milhas quadradas. Neste lugar existem os ventos circulares que produzem correntes oceânicas espiraladas para o centro onde há uma ligeira força centrífuga. Por causa da estabilidade deste lento redemoinho, a maior expressão de uniformidade climática da Terra é, também, um acumulador de entulhos da civilização. Assim sendo, qualquer coisa que flutue acaba sua viagem ali. Antes esses entulhos se degradavam, mas “nós criamos uma classe de produtos que desafia até a mais criativa e insidiosa bactéria. Esta classe de produtos são os plásticos".
Os plásticos fazem parte da vida de uma sociedade moderna, utilizando-os para tudo, pois são duráveis, leves e baratos.
De acordo com “oceanógrafos como Curtis Ebbesmeyer, conhecido mundialmente pela sua especialidade em despojos de naufrágios, se referem a essa área do oceano como o grande Remendo de Lixo do Pacífico. Em minha última viagem de pesquisa de três meses de ida e volta (2003) chegamos mais perto do Remendo de Lixo do que na anterior, e achamos níveis de fragmentos de plásticos muito maiores por centenas de milhas. Consumimos semanas documentando os efeitos que provocam as areias que flutuam nesses plásticos nas criaturas que vivem nesta área. Nossos fotógrafos capturaram imagens de águas-vivas irreversivelmente enredadas em linhas, e organismos filtradores transparentes com fragmentos de plásticos coloridos em suas barrigas.”
Nós precisamos colaborar e diminuir o nosso lixo de cada dia. É uma tarefa difícil, pois estamos habituados a não dar muita atenção para o descarte do lixo que produzimos. Assim sendo, é necessário que façamos campanhas para que o lixo produzido por nós tenha destino adequado, isto é, seja separado e recolhido para reciclagem. Portanto, para que consigamos atingir nossos objetivos devemos, juntos com os alunos ou equipes de trabalhos, ter em mente e tornar efetivo os 4 Rs, a saber:
1º - Reduzir;
2º - Reutilizar;
3º - Reciclar;
4º -Repensar.


sábado, 14 de fevereiro de 2009

A leitura e o encontro do cidadão com o mundo

A leitura do livro “O vendedor de sonhos”, de Augusto Cury, levou-me a questionamentos de como vivemos e como somos perante a sociedade da qual fazemos parte. As lições de vida contidas no livro são importantes para o nosso dia-a-dia. É uma leitura simples e contagiante, levando-nos a reflexão sobre como estamos vivendo e o que estamos fazendo pelo meio ambiente do qual somos parte integrantes. Assim sendo, precisamos nos transformar, percebendo que o sonho para vislumbrar um mundo melhor deve fazer parte de nossa existência antes que ela termine.
Segue um fragmento do livro, para uma reflexão pelos educadores: “Sempre fui previsível ao me relacionar com meus alunos, e só descobri isso quando comecei a andar com meu mestre. Dava aula no mesmo tom de voz. Fazia críticas e dava broncas da mesma maneira. Variava os verbos e substantivos, mas não a forma e o conteúdo. Os alunos estavam com o saco cheio de um professor que parecia mais uma múmia do Egito do que um ser humano versátil. Não aguentavam mais ouvir que seriam derrotados na vida se não estudassem.” (Cury, Augusto – O vendedor de sonhos, p.95)

Leiam este poema de Augusto Cury:
A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Casa de papel reciclado promete ser a solução para desabrigados

Quinta-feira, 05/02/09 por amoraes.


Uma casa feita de papel reciclado. Parece estranho, mas é isso mesmo. Desenvolvida por uma empresa suíça, a casa é feita com uma mistura de resina e celulose (que vem de jornais e papelão), é pré-fabricada e custa US$ 5 mil. A inovação é uma nova alternativa de moradia para desabrigados, imigrantes, refugiados e sem tetos de todo o mundo.
Com dois quartos, cozinha e varanda – uma ala com banheiro pode ser vendida separadamente -, a casa de papel é ideal para situações de emergência por ser resistente, barata, simples de montar e, acreditem a prova d’água.
A novidade foi desenvolvida por arquitetos da Universidade de Bauhaus e utiliza a mesma tecnologia de outras construções, como as de aviões, onde o peso e a resistência são fatores fundamentais.
"Quando falamos em mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes em busca de um meio ambiente com qualidade de vida para todos, podemos observar que soluções existem, basta aplicá-las."

Um bom começo.

O ano letivo de 2009 está iniciando e precisamos incorporar projetos de educação ambiental, no cotidiano escolar, visando mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes em relação ao ambiente no qual estejamos inseridos. Portanto, à medida que, trabalharmos com projetos, oportunizaremos aos alunos uma interação das várias disciplinas no sentido de termos uma visão macro do que seja o meio ambiente.
Esta mudança citada acima é inadiável e necessita ser rápida, pois o Planeta Terra está sendo muito agredido com o descaso do ser humano.
Sabemos que não é fácil, para nós, mudarmos hábitos, comportamentos e atitudes que estão enraizados em nossa cultura, mas precisamos começar antes que seja tarde, e as futuras gerações sofram com as mudanças climáticas e, consequentemente com a falta de alimentos, água potável etc.
Precisamos proporcionar a todos escolas de qualidades, pois uma população com conhecimento, isto é, que tenha acesso a informação, saberá exigir seus direitos garantidos pela Constituição, assistência médica eficiente, moradia com saneamento básico, água potável para satisfazer as necessidades primárias do ser humano e emprego.
"A Natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis.” Mahatma Gandhi