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sábado, 27 de junho de 2009

O adolescente e o meio ambiente

O que os adolescentes de hoje pensam a respeito do ambiente no qual vivem? Muitos, digamos assim, estão preocupados com a violência, com a falta de valores, com a indiferença das pessoas que os cercam, a cerca de problemas que os norteiam.
Por que escrever sobre esse tema? Hoje, conversando com um jovem fiquei preocupada com o relato que fez num momento de revolta, pois o pai o havia proibido de sair para uma festa. Consegui ouvir seu desabafo e, até me senti vitoriosa, pois é muito difícil um jovem falar o que sente, para uma pessoa mais velha.
Enquanto trocávamos idéias, quis que ele entendesse que o respeito aos pais é muito importante e que não devia contestar, mas tentar uma explicação do pai, do porque, da proibição. Ele falou que não adiantava, pois não havia diálogo entre eles e acrescentou que não era justo deixar de sair para poder aproveitar a vida, porque não sabia se poderia morrer no dia seguinte.
Essa idéia de aproveitar a vida, porque ela pode acabar de repente não é nada bom para um jovem que está começando a viver. Por que os jovens estão pensando dessa maneira? Porque a sociedade está dilacerando os valores como: respeito, amor, amizade, fraternidade, a ética, a moral, carinho, a caridade, a tolerância etc.. Estes são valores que não podem acabar apesar do mundo estar vivendo uma grande transformação. Eles precisam ser reforçados entre os jovens, para que possam viver de maneira mais comedida, evitando estragos para a vida futura.
O que eles fizerem de errado pode ter consequências muito sérias para o meio ambiente, em que vivem. Para tanto, precisamos dar-lhes uma educação eficiente, no sentido de que os jovens percebam que através dela serão capazes de transformar esse mundo, de uma forma natural, sem que para isso precisem esgotar tudo o que podem fazer durante uma vida em um dia.

sábado, 20 de junho de 2009

Pesquisador defende benefícios do desmatamento e irrita ambientalistas

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br

Agência Brasil

Publicação: 20/06/2009 15:49 Atualização: 20/06/2009 15:57

Em uma apresentação que causou polêmica, o pesquisador e ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Eustáquio Reis, defendeu, neste sábado (20/06), os benefícios do desmatamento e incomodou ambientalistas que formavam a plateia de debates do fórum sobre meio ambiente, realizado paralelamente às atividades culturais do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica). Doutor em economia, Reis começou sua apresentação argumentando que não se pode falar em meio ambiente sem levar em conta as vantagens econômicas do desmatamento. Segundo o pesquisador, na maioria das vezes há relação direta entre devastação e ganhos econômicos, como no norte de Mato Grosso, região que enriqueceu com base na produção de soja em larga escala. “O desmatamento não tem só custos. Tem benefícios. É fundamental ter noção dos benefícios”, destacou.“As estradas são vistas como demônios na Amazônia. Não é assim. Alguns efeitos podem ser minorados. E seria criminoso com os produtores e com o país negar oportunidades mais competitivas de transporte”, acrescentou. O pesquisador chegou a ouvir da platéia que sua apresentação era “simplista” e com falhas na análise de gráficos e dados científicos. Reis argumentou que, em nome da garantia de bem-estar das futuras gerações, a sociedade não poderá abrir mão do avanço sobre áreas ainda preservadas para expansão da produção agropecuária. “Não creiam que teremos que abdicar da soja e do gado”, disse. Para ele, a estabilização do desmatamento da Amazônia em cerca de 40% seria razoável. Atualmente, a área desmatada do bioma é de cerca de 15% do total. O pesquisador questionou o falso consenso em torno do desenvolvimento sustentável e provocou os ativistas ao dizer que o desmatamento quase total da Mata Atlântica em São Paulo “não trouxe nenhuma consequência mais drástica” para o estado ou para o país. “Pergunte aos italianos, aos japoneses, aos que vieram para o Brasil se eles se arrependeram de ter desmatado”, provocou. Reis ainda apontou a existência de interesses internacionais na conservação da Amazônia como sumidouro de carbono para reduzir os impactos das mudanças climáticas e questionou o cenário que prevê a transformação da floresta em savana por causa do aquecimento do planeta.“Os modelos que previam mais chuvas para a Amazônia foram cortados. É um jogo de cartas marcadas. Essa idéia de savanização é até irônica. Se tivermos garantia de savanização da Amazônia, então o melhor é aproveitá-la logo antes que se torne improdutiva”. Diante dos ânimos exaltados da platéia em reação às idéias de Reis, o coordenador do fórum, professor Laerte Guimarães Ferreira, do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás, contemporizou e disse que a discussão sobre meio ambiente “não deve ser maniqueísta”, com representantes do bem e do mal.“Temos que tomar consciência da crise ambiental que vivemos, mas não existe bem e mal nessa discussão. São questões complexas do ponto de vista econômico, científico e de políticas públicas”, ponderou.

"Até agora o desmatamento é tido como um dos causadores das mudanças climáticas no planeta. Será que o benefício econômico do desmatamento tornar-se-a vantajoso, mesmo que prejudique o mundo com o aumento das temperaturas, provocando o aquecimento global?"

quarta-feira, 3 de junho de 2009

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE – 5 de junho

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas. A partir daí, todo o dia 5 de junho é dedicado ao meio ambiente.
Portanto, estamos na semana do meio ambiente e, vários encontros, palestras, fóruns estão sendo realizados com o intuito de que possamos chegar a um consenso sobre as mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes de todos nós a fim de que vislumbremos um meio ambiente sustentável.
Só que a humanidade ainda não conseguiu perceber que as questões ambientais que assolam o planeta Terra, não podem ser vistas de maneira isoladas, pois precisamos pensar em um mundo global.
Para que isso aconteça, ao trabalharmos com a Educação Ambiental, no cotidiano escolar, precisamos ter um pensamento interdisciplinar, pois as questões relacionadas ao meio ambiente não tem conseqüências isoladas, mas sim, globais. Haja vista, as mudanças climáticas que estão ocorrendo de forma tão rápidas, causando grandes desequilíbrios ambientais.
O desmatamento, a poluição, a queimada são outros fatores preocupantes na degradação ambiental. Podemos ver os rios, mares e lagoas cobertos de lixo residencial e industrial. Imagens feitas recentemente por satélite mostraram que até os navios cargueiros, que usam combustível de baixa qualidade para baratear o preço dos transportes, estão causando poluição nos oceanos.
Além da degradação ambiental, temos também a humana, pois são inúmeras as pessoas que vivem a margem da sociedade, não tendo condições adequadas de moradia, saneamento básico, educação e emprego para poderem viver com dignidade e ter direito de usufruir de todos os benefícios que a sociedade estabelece como padrão, para que possamos participar dela , e também lutarem por um meio ambiente melhor.