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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Nada muda...

Deixei de escrever para o meu blog, pois vejo que o homem não  muda seus conceitos para uma política ambiental sustentável. Para ele, o meio ambiente continua sendo só os aspectos referentes a natureza e não tudo que está em seu entorno.  Talvez, as novas gerações que já têm atitudes positivas para com o meio, possam  partir em busca de ações concretas, corroborando para um ambiente de qualidade, onde todos tenham o direito a educação, saúde, saneamento básico, emprego, moradia, transporte etc. Quando tudo isso funcionar, teremos um ambiente proporcionando qualidade de vida a todos. O principal desses fatores é a educação. Onde todos frequentem  escolas e que tenham acesso a um conhecimento de qualidade, para que possam vislumbrar um futuro melhor. 
Quando escuto falar de um Brasil sem miséria e vendo pessoas que vivem com três, quatro, cinco ou mais filhos num quarto  (que não é de alvenaria e sim de madeira), e que neste mesmo lugar que dormem, fazem comida e colocam seus pertences como geladeira, fogão, cama e "um banheiro", quando tem, é muito triste.
O que estas crianças podem esperar do seu meio ambiente e que ações poderão ter para melhorá-lo?
Torna-se necessário dar condições a estas pessoas de viverem dignamente. Isto é de fundamental importância. Não adianta dar dinheiro ( as inúmeras bolsas que o governo custeia), pois ele se torna um mecanismo de inércia.  As pessoas pensam: para que vou trabalhar se tenho um mínimo para sobreviver. O objetivo de alcançar algo maior é quase nenhum, pois a autoestima dessas pessoas é muito baixa.

Como vai o meu, o teu, o nosso meio ambiente?

Os amigos que prestigiam o meu blog, devem ter observado que ele está praticamente parado. Por será que isso aconteceu?  Eu perdi o entusiasmo de escrever e postar sobre assuntos relacionados com o meio ambiente.
Muito se fala, mas muito pouco é feito.  Tudo parece não sofrer alteração alguma, as notícias são sempre as mesmas: praias impróprias para o banho, esgotos sem tratamento, crianças sem atendimento médico, educação de péssima qualidade, desmatamento sem reflorestamento, matas ciliares destruídas, animais em extinção, falta de moradia com qualidade, o problema do lixo, pois falta coleta seletiva em vários bairros, portanto as pessoas continuam  jogadas a própria sorte.
Volto a esclarecer que o meio ambiente envolve tudo o que nos cerca e nós, humanos, somos a peça chave desse ambiente.


domingo, 1 de junho de 2014

REFLEXÕES...

Hoje, resolvi acessar o meu blog e percebi que desde 05/06/2013,  Dia Mundial do Meio Ambiente, eu não postei mais nada. Parei para pensar o porquê dessa distância ou desta passagem de tempo que eu só agora vislumbrei.
Será que não se tem mais nada para questionar sobre o meio ambiente ou tudo o que falamos, propomos a ninguém preocupa, pois cada um parece estar ligado, somente, em seus próprios interesses.
O mundo, ao que me parece, está "de cabeça para baixo".  O que era certo passou a ser questionado e o que era errado não é mais visto como tal.
Os valores como: respeitar os mais velhos, respeitar e seguir regras da sociedade, ser educado, ser honesto etc, que até a pouco tempo eram exemplos a serem seguidos deixou de existir.
 As pessoas só veem os seus direitos e os deveres onde estão?
Uma coisa muito importante é saber que o meu direito termina quando começa o do meu próximo e isso não vemos mais no mundo atual.
E para que as ações envolvendo o meio ambiente tenham êxito, torna-se necessário que cada pessoa olhe ao seu redor, para tentar melhorar o ambiente no qual está inserida.
Talvez, tenha sido esse o motivo pelo qual parei de escrever, pois quando falamos do meio ambiente os valores de uma sociedade têm prevalecer nesse contexto.
O ambiente para ser preservado precisa de hábitos, atitudes e mudança de comportamento.
As campanhas para manter a cidade limpa são de interesse de todos e muito importantes. As autoridades, através da mídia,  convocam a população para manter a limpeza das praças, praias, isto é, dos lugares públicos. A partir dessa campanha,várias pessoas foram flagradas jogando lixo no chão e consequentemente tiveram que pagar multa, para tal infração. Será que está campanha continua, pois nada mais é falado na mídia. No primeiro, momento surte efeito, mas depois cai no esquecimento e a sujeira  continua, pois os valores estão sendo postergados (os hábitos, atitudes e comportamentos não foram modificados).
Como podemos ver as próprias autoridades deixam de cumprir com as suas responsabilidades e não fazem o que deveriam em várias comunidades, que ainda convivem com o  esgoto na porta de suas casas, não possuem rede de água potável,  recolhimento de lixo etc.
Eu não consigo entender como  bem próximo de onde eu moro ainda tem pessoas, de uma determinada comunidade, que vivem em condições precárias. Muitos moradores não têm água em suas casas, o esgoto, esse então nem pensar, tudo vai para um grande canal que margeia esta comunidade. A maioria das casas são erguidas em área de risco.
Quando isso tudo vai melhorar?
Eu só tenho certeza de que uma sociedade sem valores, sem religião e sem a educação  integral do ser humano é uma sociedade que tende a fracassar.  E podemos ver isso, quando ocorrem os protestos em nossa cidade, com a destruição do patrimônio público e particular, onde pessoas inocentes morrem ou onde grupo de pessoas se passam por justiceiros e fazem justiça por suas próprias mãos.





quarta-feira, 5 de junho de 2013

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Hoje, 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. 
O que foi feito até agora é pouco para que as comunidades carentes tenham acesso à saúde, moradia adequada, educação, água potável em suas casas, tratamento de esgoto, isto é, políticas públicas que viabilizem para esta população um meio ambiente digno e com um mínimo de conforto.
O que vemos são moradias junto ao despejo de esgoto, moradores usando água imprópria para o consumo e crianças convivendo em um ambiente onde o lixo está sempre presente, pois as pessoas inescrupulosas e sem uma orientação correta sobre o descarte do lixo, o fazem em qualquer lugar.
Sendo que o acúmulo deste material orgânico em locais não apropriados, é um convite para  animais se aproximarem e assim temos a proliferação de doenças e o material que poderia ser  reciclado, se torna um "grande predador" indo para nos bueiros e rios, colaborando para as enchentes na época de chuvas intensas.
O descarte correto do lixo pode ser feito em qualquer lugar e por qualquer pessoa, basta que tenha hábitos e atitudes em prol de um meio ambiente saudável e sustentável.
Vou explicar e ilustrar para os leitores do meu blog como fazer esta coleta seletiva, mesmo  que no seu bairro ou em sua comunidade não tenha recolhimento do lixo descartável e próprio para ser reciclado.  Como sabemos este lixo não é "lixo", pois é um material que pode render lucro e ainda desafogar os aterros sanitários de um material que pode ser reaproveitado ou transformado.
Vamos lá: num cantinho da área ou da varanda colocamos um saco de lixo transparente e vamos depositando todo o material não orgânico como: vasilhames de vidro, de plástico, potinhos de plástico, papelão, embalagens de leite, latinhas de alumínio etc. Todo o material deve ser lavado para tirar o excesso de resíduos e não ser fonte de proliferação de moscas ou outros insetos.
Segue  as fotos tiradas por mim do meu lixo separado, embora na minha rua não tenha caminhão da Comlurb de coleta seletiva, mas eu estou facilitando o trabalho do catador, pois ele não precisará de abrir o saco para recolher o que pode ser reciclado. Colaboro com o catador e com a limpeza da rua.
Todos devemos fazer a nossa parte e não esperar só que a prefeitura faça a dela. O trabalho tem ser em conjunto para ter êxito. Vamos tornar a nossa cidade limpa e cheirosa.









segunda-feira, 20 de maio de 2013

FALTA LIXO EM OSLO, NORUEGA

Em Oslo, metade da cidade e quase todas as escolas tem o aquecimento derivado da queima do lixo. O lixo doméstico, industrial e até mesmo o lixo hospitalar e  tóxico vindo da apreensão de drogas são utilizados para gerar energia elétrica para a população. A cidade chega a importar grande parte do lixo da Inglaterra, outra parte da Irlanda e da vizinha Suécia. Mesmo assim, Oslo enfrenta problema, pois falta lixo para queimar.
"O problema não acontece só em Oslo, uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em todo o norte da Europa, onde a prática de queimar lixo para gerar calor e eletricidade cresceu drasticamente nas últimas décadas, a demanda por lixo é muito superior à oferta." (G1- NATUREZA)
O paradoxo entre a Noruega e o Brasil é grande, porque em Oslo as autoridades estão preocupadas  pela falta lixo para queima e no nosso país a preocupação é pela falta de aterros sanitários para despejo do lixo.
Aqui temos lixo em excesso e lá falta lixo, há escassez.
Felizmente, para nós, esta realidade está para mudar no Brasil, pois o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe) começa a elaborar a proposta de construção de uma usina para transformar o lixo da capital fluminense em energia elétrica. A usina seria no Caju e para tanto estão sendo estudadas as viabilidades técnica e ambiental. Será um avanço para a cidade do Rio de Janeiro e para nós que teremos um aproveitamento do lixo de maneira sustentável.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

A escassez da água no mundo

A água esse bem precioso, do qual os seres vivos dependem para a sua sobrevivência está ficando escassa em várias partes do mundo.
Eu me lembro da época dos meus estudos que os professores diziam que a água era um recurso renovável e inesgotável. Nós crescemos com a ideia de que podíamos gastar água a vontade que ela nunca iria faltar.  Mas com o passar do tempo começamos a perceber que a água potável que é usada pelo ser humano para saciar suas necessidades básicas, já não é encontrada em várias cidades do mundo.
Uma reportagem da Revista INFO retrata a o que deverá acontecer com várias cidades ameaçadas pela falta da água.
Vejamos uma pequena amostra da excelente reportagem a que me refiro, cujo link para consuta completa, está abaixo:

Djibouti

O quinto país à beira da seca, segundo o ranking da Maplecroft, é vizinho da Etiópia e da Somália. Com clima quente e seco durante todo o ano, Dijibouti não possui rios perenes e registra apenas 150 mm de chuva por ano – volume que uma única tempestade forte despeja sobre São Paulo em apenas 24hs. Pior, em Dijibouti, essa água evapora antes mesmo de chegar aos lençóis freáticos, cujo acesso por comunidades locais, bem como para a produção agrícola e precuária em pequena escala, não é nada fácil.


http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/10-paises-sob-risco-de-falta-d-agua.shtml

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O mundo em que vivemos



Hoje, li uma frase que dizia: “Quando o mundo mudar.” O mundo não muda. Nós, os seres humanos, é que temos que mudar, para vivenciarmos um mundo melhor.
Nossas atitudes em relação ao meio em que vivemos, precisam de mudanças urgentes. Estamos cercados de violência, corrupção, desamor, desrespeito, falta de ética etc.
Toda sociedade deveria ter como meta alcançar os valores, que estão adormecidos entre nós, como: o amor e o amor ao próximo, o respeito, a amizade sincera, a ética, o carinho incondicional etc.
Quando estes valores florescerem de novo, então, haverá mudanças no mundo e, assim, poderemos construir, todos juntos, uma base sólida para que todos vivam com dignidade nessa sociedade, da qual fazemos parte.
Portanto, deveríamos passar às nossas crianças, os valores esquecidos. Valores que deveriam permear e perpassar entre nós.
Para ajudar aos amigos que trabalham com Educação Ambiental indico o site:
 http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/10-filmes-que-ensinam-seu-filho-a-cuidar-do-planeta-09042012-43.shl    que mostra o trailer de 10 filmes que têm como tema a preservação da natureza.
Segue abaixo uma prévia de um dos filmes.

sábado, 24 de março de 2012

Especialista da ONU teme que direito a água seja retirado da pauta da Rio+20


22 de março de 2012 · Notícias

 
No Dia Mundial da Água, funcionários da ONU pediram que os Estados reafirmem o direito de acesso a água e saneamento básico para todos e se engajem na luta pelo uso sustentável e pela preservação do recurso hídrico e no combate à seca e à fome. O tema de celebração do Dia este ano é água e segurança alimentar – um bilhão de pessoas no mundo sofrem de fome e 800 milhões não têm acesso à água potável. “Devíamos celebrar o Dia Mundial  com progresso, e não discutindo semântica e certamente sem retroceder nestas questões”, disse a Relatora Especial da ONU para Água e Saneamento, Catarina de Albuquerque.
Albuquerque afirmou que alguns países não devem voltar atrás em sua decisão de tornar real este direito universal. Ela apelou para que se discuta a questão do acesso a água durante a Conferência Sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), prevista para ocorrer em junho no Rio de Janeiro. “Alguns Estados, incluindo Canadá e o Reino Unido, estão aparentemente propondo a retirada de uma referência explícita do direito à água e saneamento para todos do primeiro rascunho do documento final da Rio+20.”
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, enfatizou que a garantia de alimentação e água para todos depende do total engajamento dos países. “Serão necessárias políticas que promovam o direito a água, capacidade regulatória fortalecida e igualdade de gênero, assim como desenvolvimento rural.” Conselheiro Técnico do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD), Rudolph Cleveringa, enfatizou a mensagem de Ban dizendo que “terra e água não podem ser tratadas como questões separadas. Para reduzir a pobreza em áreas rurais, precisamos focar nas questões da água para saúde e agricultura”.
Para celebrar o Dia, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) está realizando uma série de eventos em sua sede, em Roma, na Itália, que incluem discussões sobre aperfeiçoamento da gestão da água, redução do desperdício de água e comida, além de construção de comunidades resilientes às mudanças climáticas.

domingo, 18 de março de 2012

Rio+20 - Conferência mundial sobre desenvolvimento sustentável

Daqui a três meses seremos a sede da Rio+20. Uma pergunta vem insistentemente nos incomodar, o que estamos fazendo para melhorar a qualidade de vida de todos, tais como oferecer educação de qualidade, emprego, um bom atendimento médico nos hospitais públicos, moradia decente, tratamento de esgoto, reciclagem do lixo etc.?
Pouco se fez ou se está fazendo em cada um destes quesitos.
A educação continua  precária desde a educação infantil.
Os hospitais públicos não estão suportando a demanda. Faltam médicos, enfermeiros etc e o pior: condições inadequadas, para pacientes e corpo clínico para um bom atendimento.
O sonho de uma casa própria para as pessoas de baixa renda continua longe. Tem pessoas morando próximas a lixões, em condições precárias, sem direito a água potável, a tratamento de esgoto, convivendo com moscas, mosquitos, ratos, ficando, dessa maneira, expostas a toda sorte de doenças.
E como sempre o lixo tem se tornado um problema de difícil solução para todas as cidades, que não conseguem ter uma coleta seletiva adequada. E consequentemente a reciclagem de todo material que poderia ser reaproveitado.
Por não termos uma reciclagem de lixo desejada, o aterro sanitário de Gramacho está sobrecarregado, pois todos os tipos de lixos são despejados lá. 
Isto ocorre porque a coleta seletiva é feita apenas em 41 dos 160 bairros na cidade do Rio de Janeiro.
"Das três usinas de separação de lixo, que custaram aos cofres públicos R$ 79 milhões, uma foi desativada, outra funciona com um terço de sua capacidade e a terceira opera precariamente"- Jornal O Globo, 18 mar 2012.
A conferência Rio+20 é sobre o desenvolvimento sustentável. Como iremos sediar uma conferência deste porte com este tema, se nossa lição de casa não está sendo feita. Que modelo de sustentabilidade iremos mostrar, se não somos capazes de, pelo menos, implantar a coleta seletiva em nossa própria cidade?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Muito interessante...


São Paulo - A empresa Eco-Wiz, de Cingapura, criou um decompositor de resíduos de alimentos. A ferramenta é capaz transformar sobras de comida em um líquido rico em nutrientes ou adubo em um período de 24 horas.
Renee Mison, dona da empresa, conheceu a máquina coreana “waste-to-water” quando ela ainda estava em desenvolvimento. Então, ela comprou os direitos autorais e investiu mais de 500 mil dólares em pesquisa e desenvolvimento para deixar a ferramenta perfeita para a decomposiçã
O produto gerado pelo decompositor pode ser usado como fertilizante para jardins. Já a água é limpa suficiente para regar plantas ou ser usada na lavagem de pisos, entre outros fins não potáveis. O decompositor é recomendado para residências, hotéis, restaurantes, fábricas de alimentos, supermercados, apartamentos, entre outros.
A máquina pode produzir 267 litros de água a partir de uma tonelada de resíduos. Logo, uma grande quantidade de alimentos desperdiçados, por exemplo, pode ser reutilizada ao invés de ir para o lixo. Em troca, água limpa será fornecida para irrigação.
Uma tonelada de resíduos gera cerca de mil litros de água. Em Cingapura, para cada tonelada de alimentos jogados no lixo, uma taxa precisa ser paga. Com a novidade, é possível economizar 70% da taxa de descarte se o decompositor for usado individualmente. Para completar, a máquina ajuda as organizações a se tornarem mais sustentáveis e econômicas. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CONFERÊNCIA PLANETA SOB PRESSÃO - LONDRES

A conferência Planeta sob Pressão que acontecerá em Londres, entre os dia 26 e 29 de março, reunirá cientistas de todo o mundo.
O objetivo desta conferência é de levar propostas concretas para o desenvolvimento sustentável, incluindo  ideias de como lidar com as migrações provocadas pelo aquecimento global, para o encontro da ONU, no Rio de Janeiro - Rio + 20.
Entre os principais debates da conferência de Londres, estão os seguintes temas, que serão os mesmos a serem discutidos na Rio + 20: segurança alimentar, garantia de água potável, fontes de energias limpas, proteção dos oceanos, desastres naturais, transição para economia verde, transformações no sistema educacional e gorvernança global.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

GPA Brasil

Prêmio Green Project Awards lança edição brasileira
Foi lançada ontem no Rio de Janeiro a primeira edição do prêmio Green Project Awards (GPA), com objetivo de mobilizar sociedade civil e empresas em torno da agenda da sustentabilidade. O reconhecimento de projetos, de entidades ou indivíduos, que promovam o desenvolvimento sustentável é resultado de uma parceria entre a GCI Portugal e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), com apoio dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente, Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria do Estado do Ambiente e Prefeitura do Rio de Janeiro.
Participaram do lançamento Sanderson Alberto Medeiros Leitão, Coordenador de Recursos Hídricos do Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação; a Secretária da Articulação Nacional e Cidadania Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo; e a presidente da comissão julgadora, Marilene Ramos, Presidente do Instituto Estadual do Ambiente.
“O Green Project Awards chega ao Brasil em um momento decisivo para o tema da sustentabilidade, especialmente com a proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20”, afirmou Domingos Naveiro, Diretor do Instituto Nacional de Tecnologia e co-organizador da premiação.
O envolvimento dos jovens é considerado um importante pilar do projeto nesta edição brasileira do prêmio – o GPA acontece anualmente em Portugal desde 2008. “Nossa meta é levar o tema da sustentabilidade a espaços locais, reais e virtuais, onde os jovens se encontram, além de destacar seus movimentos e iniciativas individuais em prol da sustentabilidade”, disse José Manuel Costa, Presidente da GCI, co-organizadora do GPA. Além destes, o público-alvo do GPA Brasil engloba Institutos de Ensino e Pesquisa, ONGs, Associações de Classe, Empresas e representantes da Administração Pública e Local.
Saiba mais aqui
http://www.greenprojectawards.pt/2011/

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

São Paulo ganha centro de pesquisa clínica em oncologia


12/01/2012
Agência FAPESP – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entregou no dia 10 de janeiro um moderno centro público de pesquisa clínica em oncologia.
A unidade fica na capital paulista, no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) Octavio Frias de Oliveira, que acaba de ultrapassar a marca de 1 milhão de procedimentos na área.
Montado no 12º andar do hospital, o laboratório permitirá multiplicar o número de pesquisas de novos medicamentos e estratégias de tratamentos contra o câncer que possam ser mais eficazes e menos agressivos.
"Estamos aqui no topo da ciência, que é a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, então um centro importantíssimo sob o ponto de pesquisa, de novas alternativas no tratamento do câncer. Nós vamos ter no Brasil este ano 520 mil novos casos de câncer. A boa notícia é que o câncer é uma doença curável, desde que diagnosticada corretamente e tratada corretamente", disse Alckmin.
Com cerca de 80 profissionais, centrífugas, geladeiras e poltronas especiais de quimioterapia, o setor de pesquisas clínicas do Icesp centralizará todo o trabalho realizado na instituição. Todos os processos são realizados em um único local, melhorando o fluxo de informações e a qualidade dos estudos.
De acordo com o Governo do Estado, a área de pesquisa clínica do Icesp tem importante papel de responsabilidade social de suporte ao tratamento, sendo uma alternativa ao paciente que não tem boas opções com terapias convencionais. Hoje, 240 pacientes participam a cada ano de estudos realizados pelo hospital. Com o novo centro esse número deverá ultrapassar 500.
"Ampliar as chances de cura e sobrevida de pacientes com câncer passa obrigatoriamente pela pesquisa de novos compostos e tratamentos que possam dar respostas mais eficazes. Esse novo centro nos permitirá avançar ainda mais nesta área", afirmou o oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Icesp.
O Icesp também ganhou um Hospital-Dia com 22 leitos, para prestar atendimento e assistência aos pacientes que serão submetidos a procedimentos terapêuticos, pequenas cirurgias e aqueles que necessitam de observação de até 12 horas.
A unidade, no mesmo andar do centro de pesquisas clínicas, proporcionará melhor gestão dos leitos de internação clínica e cirúrgica, possibilitando ampliar o atendimento, além de permitir ao paciente permanecer mais tempo com a família.
Até o fim do ano, o Hospital-Dia do Icesp passará a contar com mais 23 leitos, totalizando 45. O investimento no laboratório e no Hospital-Dia foi de R$ 2,1 milhões.
"É melhor para o paciente porque ele dorme em casa, ele passa aqui 12 horas. Uma transfusão de sangue, um tratamento, soro, enfim, que não precisam internações mais longas. Ele pode voltar para casa, depois ele retorna e também o hospital ganha leitos", disse Alckmin.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, inaugurado em maio de 2008, recebe anualmente cerca de 15 mil casos novos de câncer, atendidos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). É o maior hospital especializado em oncologia da América Latina.
Mais informações:    http://www.icesp.org.br/