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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O que podemos fazer para termos um mundo melhor?

A poluição ambiental está levando o mundo a um caos total. Apesar de termos conhecimento disso, continuamos a ignorar os apelos do planeta Terra, que agoniza diante da degradação ambiental. Há uma total falta de responsabilidade por parte dos humanos no sentido de termos um meio ambiente equilibrado, o que poderia proporcionar a todos uma melhor qualidade de vida. Não podemos ficar alheios ao que se passa no ambiente onde vivemos, medidas urgentes precisam ser tomadas, ou será tarde demais. Dessa maneira, a educação ambiental no cotidiano escolar necessita, urgentemente, ser disseminada. As crianças/jovens, alvos dessa educação ambiental, serão o veículo de transformação, através estudo da sua utilização racional, tendo como meta mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes junto ao meio em que estejam inseridas. Sabemos sobejamente que o meio ambiente não é só composto pela natureza, os animaizinhos e plantinhas, dele fazem parte os aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais, religiosos de uma sociedade. Dessa maneira, se uma pessoa vive a margem da sociedade ela não terá condições de vislumbrar o que seja um meio ambiente sustentável. Seguindo essa linha de raciocínio, todas as pessoas deveriam ter acesso a moradia com saneamento básico, ter apoio médico quando necessário, freqüentar escola, pois somente o cidadão que detêm a informação/o conhecimento, é capaz de lutar por um ambiente saudável. Imagens de lugares invadidos pelo lixo saem diariamente na mídia, e ainda não aprendemos que devemos consumir sem agredir o ambiente. Esta imagem foi extraída da Revista Veja de 30 de julho de 2008


Ela pode ser utilizada em uma releitura com as crianças e jovens, para instigá-los a expressar suas opiniões e possíveis soluções para a questão do lixo produzido por todos nós.
Desse modo, cabe a nós disseminadores da educação ambiental estimulá-los, para que possam perceber a importância da preservação ambiental. Eles precisam saber que preservar não é deixar de consumir, mas sim uma maneira controlada de não desperdiçar.
Segue abaixo um fragmento da reportagem de Diogo Schelp:
“Vista do espaço, a água predomina na Terra. Os oceanos cobrem 71% da superfície do planeta, com profundidade média de 3795 metros. Todas as elevações da terra exposta poderiam facilmente ser escondidas nas profundezas dos mares. É difícil acreditar que a poluição humana seja capaz de ameaçar tal dimensão.”

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A Educação Ambiental no cotidiano escolar

A visão dos professores sobre a educação ambiental precisa mudar. Nós necessitamos ter em mente que somos os responsáveis, perante a sociedade, no direcionamento dos trabalhos referentes ao meio ambiente, para que assim, os alunos possam mudar comportamentos, hábitos e atitudes nas interações cotidianas com meio onde vivem. Percebemos que os trabalhos (leituras, pesquisas na internet, excursões etc.) são pontuais e não interdisciplinar o que prejudica a visão sistêmica, necessária ao entendimento do que é o meio ambiente.
Precisamos estar atentos, pois o meio ambiente está inserido em todas as disciplinas do currículo escolar. Quando estudamos o ambiente devemos ter uma visão do todo. Assim, como o nosso corpo não pode ser desmembrado, pois as partes dependem do todo para que haja uma comunicação entre os diferentes órgãos, o meio ambiente também precisa de um estudo global. Desse modo, o professor tem que visar um estudo interdisciplinar.
Não importa por qual disciplina é responsável. Ele deve ter em mente que o desmatamento, por exemplo, pode ser trabalhado em Língua Portuguesa por meio da leitura de textos; Matemática através das estatísticas sobre o tema em estudo; História pela comparação das diferentes características através os tempos dos povos que por ali habitavam; Geografia pelos danos climáticos causados etc. E assim, o tema vai perpassando por todas as disciplinas da grade curricular.