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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

NOTÍCIAS DO MEIO AMBIENTE...

· A 14ª Conferência do Clima da ONU, realizada em Poznan, na Polônia, terminou sem avanços significativos e o desafio de construir um acordo para combater o aquecimento global só será discutido em 2009. Assim, as medidas para reduzir as emissões de gases estufa não foram acertadas.
Entretanto, nesse encontro foi assinado, por 45 países, um documento de intenção, visando à troca de tecnologia anti-aquecimento global.

· Livros abertos para a sustentabilidade
“A editora da UFF (EdUFF) vai receber em cerimônia no Teatro Carlos Alves, na próxima sexta-feira, o selo “Carbono Zero”. Concedido pela ONG Prima – Mata Atlântica e Sustentabilidade, o selo comprova a neutralização do carbono emitido na confecção dos livros da editora através do plantio de árvores da Mata Atlântica”. (Jornal O Globo, 16 de dezembro de 2008, p.32, CIÊNCIA)

· O degelo no Ártico
É um dos principais indicadores do aquecimento global. Houve um aumento de até 7 graus Celsius na temperatura. “Os cientistas acreditam que a única explicação para tal aumento é o calor acumulado pelo oceano durante o verão por conta da perda do gelo marinho está sendo devolvido à atmosfera antes que o gelo se forme novamente.”
O Ártico é considerado uma das regiões mais sensíveis da Terra em se tratando de mudanças climáticas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Um meio ambiente sustentável

O que vem a ser um meio ambiente sustentável? A sustentabilidade consiste em um consumo consciente, isto é, consumir sem exagero e com possível reposição daquilo que se retirou da natureza, de modo que possamos, assim, manter um equilíbrio no uso dos recursos naturais.

Já sabemos que os recursos da natureza são escassos e limitados, portanto, se extinguirão se não adotarmos políticas de conscientização em sua utilização.

A missão dos professores e demais profissionais que disseminam a educação ambiental é muito ampla, pois as medidas a serem tomadas, para conter a degradação ambiental, precisarão atingir toda a sociedade, neste nível de conscientização, não importando a condição dos indivíduos que nela estejam inseridos. A agressão é feita por pobres e ricos, cada qual a seu modo.

Por que é uma tarefa árdua propagar a educação ambiental no meio acadêmico ou fora dele?

A educação ambiental é um novo paradigma que precisa ser aceito por todos nós, pois envolve mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos de uma sociedade, o que não é fácil e nem rápido.

Nosso modo de consumir sem pensar no meio ambiente e na demanda de recursos naturais, está internalizado e vem se propagando pelo tempo afora, desde que o homem surgiu na Terra. Portanto, precisamos mudar todo o nosso conceito e ter novas atitudes no que diz respeito ao meio ambiente do qual fazemos parte. Para tanto, precisamos de ações conjuntas e não isoladas por parte de todos porque, já é de domínio público que o estudo do meio ambiente tem que ser interdisciplinar. Se não for abrangente, nada feito cai no vazio.

Quando falamos em interdisciplinaridade nosso pensamento volta-se para uma visão do todo e não só das partes. É assim que devemos vislumbrar o meio ambiente. Ele não é uma parte isolada fora do contexto, ele é um todo que precisa de equilíbrio, para podermos ter uma melhor qualidade de vida. É ainda, o local no qual vivemos e realizamos nossas tarefas e ações diárias.

Segue uma frase dita por Mikhail Gorbachev, muito oportuna para o nosso contexto: reitero o dogma cristão de que “é o amor que conduz a vida na Terra”.

Sem ele (o amor) nada poderemos mudar.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O que deixaremos do Planeta Terra para as futuras gerações?

Nós temos uma responsabilidade cada vez maior, junto aos alunos e/ou equipes de trabalho, quando vislumbramos que a degradação ambiental atinge a todas as camadas da sociedade. Isso acontece devido à falta de engajamento da população, para termos um meio ambiente saudável.
As notícias com as quais temos contato diariamente são alarmantes e daremos relevância para algumas: aumento do descaso com descarte do lixo; água empoçada em vários lugares da cidade, o que leva a proliferação de larvas do mosquito transmissor da dengue; falta de saneamento básico em muitos lugares do nosso país, expondo assim as pessoas a toda sorte de doenças; analfabetismo que impede as pessoas de lutarem por seus direitos na sociedade em que vivem; desemprego; desmatamento em áreas de preservação ambiental; queimadas que contribuem para a poluição do planeta e conseqüentemente o aumento do aquecimento global; consumo desenfreado, que favorecem um maior uso da matéria-prima e dessa forma aumentando a escassez dos recursos naturais.
Além disso, devemos pensar que há desequilíbrio ambiental no Planeta Terra, pois existem lugares no mundo que as pessoas vivem em condições subumanas, não tendo direito a moradia, água potável, alimentação, assistência médica e educação de qualidade e em outras partes desse mesmo mundo seres humanos vivem muito bem dentro do meio ambiente que estão inseridos.
Assim sendo, os professores ou demais profissionais compromissados em disseminar a educação ambiental entre os seus grupos de estudos, devem oportunizar para os alunos leituras de textos sobre o meio ambiente, para que eles possam refletir e buscar soluções, visando que todos tenham uma melhor qualidade de vida.
Segue abaixo as manchetes de algumas notícias que poderão ser utilizadas como parâmetros para discussão com alunos e/ou equipes de trabalho. (Fonte: Jornal O Globo)

. A HUMANIDADE ESTÁ EM DÉBITO COM O PLANETA, o consumo de recursos naturais excede em 30% a sua capacidade de recuperação.


. GELO fino. Espessura do ártico tem redução dramática.


. ACORDO sobre o clima ameaçado. IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) alerta que crise econômica afetará metas globais de redução de emissões de gases de efeito estufa.

. ESQUENTA o clima. Novo presidente dos EUA terá que enfrentar o aquecimento global.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Precisamos reagir...

Os professores precisam oportunizar aos alunos um ensino de excelência, para que as nossas futuras gerações possam lutar por um mundo com uma qualidade de vida melhor. Portanto, para que isso se realize, devemos começar pelas pequenas coisas que ocorrem no cotidiano escolar. Citaremos alguns exemplos negativos, do nosso dia-a-dia que devem ser evitados, como: jogar o lixo do lanche em qualquer lugar do pátio do colégio; desperdiçar a folha de papel no uso do caderno; comprar lápis em excesso e destruí-los completamente; gastar o dinheiro todo em lanches ou papelaria dos colégios; utilizar sem controle a água dos banheiros; deixar a luz acesa ao sair da sala de aula etc.

Precisamos mostrar aos alunos/e ou equipes de trabalhos que ações dessa natureza não podem continuar e que temos que repensar as nossas atitudes em favor de um meio ambiente melhor. Porém, observamos que, mesmo diante de todos os alertas sobre desmatamento, poluição, desigualdades sociais, extinção de animais, aquecimento global etc. o homem continua desrespeitando o ambiente onde habita. Ele ainda não percebeu que precisa mudar hábitos, atitudes e comportamentos, para minimizar a degradação ambiental e social.

A degradação ambiental pode ser observada no centro da famosa Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro – capital), para não irmos muito longe. Tomemos como exemplos os seguintes fatos, que acontecem aqui: no canteiro central da Avenida Mem de Sá, nos Arcos da Lapa, trinta e três Ipês estão com câncer vegetal, causado pela poluição do solo e do ar; no canteiro em frente à Sala Cecília Meireles, também na Lapa, vinte e três Palmeiras reais e imperiais estão doentes, tendo como problema, diagnosticado, o apodrecimento das bases, que é causado pela falta de manutenção e pelo excesso de urina de cães, gatos e seres humanos.

Outro fato importante e que precisa ser revisto e solucionado é a destruição do habitat dos animais pelo homem. A preocupação com a extinção da flora e fauna é mundial, pois o homem precisa manter o ciclo natural da vida, não destruindo o habitat natural dos animais e vegetais. Para tanto, no Congresso Mundial da Natureza realizado em Barcelona que terminou no dia 14 de outubro, foi divulgada uma lista dos animais em perigo de extinção, algo em torno de 20%. Na “lista vermelha” da UICN (União Internacional para Conservação da Natureza) das 5487 espécies de mamíferos terrestres no mínimo 1141 estão em perigo de extinção.

“Será que o ser humano terá que entrar em via de extinção também para perceber e se conscientizar que a vida no nosso querido Planeta Terra está gravemente ameaçada, pela poluição, devastação e falta de amor pelas coisas naturais. A perda de habitat, que coloca espécies em risco, acontece especialmente na América Central e do Sul, na África ocidental, oriental e central, em Madagascar e no sul e sudeste da Ásia.” http://www.papofurado.com/fotos-de-animais-ameacados-de-extincao.html

Chita

Diabo da Tasmânia

Cavalo Selvagem

sábado, 11 de outubro de 2008

10 / 10 / 2008 ONU estuda migrações provocadas pela mudança climática

As crescentes migrações provocadas pela mudança climática serão o principal tema de uma conferência de especialistas inaugurada na quinta-feira (9) em Bonn pelo Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas (UNU).Mais de 400 participantes de todo o mundo, entre cientistas, altos funcionários e políticos, assistem à conferência de três dias que abordará o aumento dos movimentos migratórios causados, entre outros fatores, pela desertificação e constantes inundações.Além disso, a crise financeira global piorará a situação dos emigrantes forçados a se deslocar por causa de desastres naturais, que serão cerca de 200 milhões em 2050, afirmou à Agência Efe o presidente da conferência, Janos Bogardi.Bogardi, diretor da UNU, declarou em Toronto pouco antes de viajar para Bonn que a crise que os mercados financeiros de todo o mundo enfrentam e as crescentes dificuldades econômicas dos países desenvolvidos agravarão a situação desses emigrantes, especialmente daqueles procedentes de nações em desenvolvimento.O diretor da UNU também advertiu sobre o perigo de que o tráfego de pessoas seja impulsionado por uma combinação de crise econômica mundial e restrições nos países em desenvolvimento."Todos os indicadores mostram que estamos enfrentando o surgimento de um grande problema global. O assunto da emigração representa a expressão mais profunda da vinculação entre o meio ambiente e a segurança humana", afirmou.Durante a conferência de Bonn serão apresentados os resultados preliminares do primeiro estudo empírico global, financiado pela União Européia (UE), no qual se analisa o peso que os problemas ambientais têm na decisão da população de emigrar. (Fonte: Yahoo!)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O aquecimento global e o desenvolvimento

Nesta semana, a Revista Veja publicou uma entrevista com a ministra dinamarquesa Connie Hedegaard sobre o aquecimento global, que assumiu no ano passado o Ministério de Clima e Energia.
Segue abaixo trechos da reportagem, para que possamos refletir sobre os malefícios do aquecimento global para o planeta Terra e, assim, partirmos para ações concretas e imediatas com alunos e/ou equipes de trabalho. Portanto, cada um fazendo a sua parte, proporcionará às futuras gerações um mundo sustentável.
“Qual é o principal indício do aquecimento global? Em 2004, quando fui nomeada ministra do Meio Ambiente, recebi a informação de que em trinta anos o derretimento do gelo do Ártico iria permitir a navegação entre o Mar do Norte e o Oceano Pacífico. Decorreram apenas quatro anos e, no último mês, a passagem já ficou livre do gelo. Ou seja, a abertura do caminho ocorreu muito antes do previsto. Esse é um claro exemplo de que agir agora faz muita diferença. Os países desenvolvidos precisam fazer o maior esforço para reduzir as emissões dos gases causadores do aquecimento global. Mas as grandes economias emergentes, como a China, a Índia e o Brasil, também têm que contribuir.
O combate ao aquecimento pode atrapalhar o desenvolvimento dos países pobres? Quando falamos em reduzir o desmatamento e em outras medidas de combate ao aquecimento global, não queremos de forma alguma prejudicar o direito de crescimento econômico dos países emergentes. Para sustentarmos um bom padrão de vida para a população mundial de 9 bilhões de pessoas, como está previsto para 2050, teremos de ser mais eficientes no uso dos recursos naturais e investir em fontes renováveis de energia. Quinhentos milhões de pessoas vivem sem luz na Índia. Claro que não podemos pedir ao governo indiano que seu país pare de crescer economicamente. Precisamos descobrir uma maneira de tornar esse crescimento sustentado com um impacto menor sobre o ambiente.”
Como podemos verificar o aquecimento global está ocorrendo muito mais rápido do que o previsto e todos irão sofrer com as perdas dos recursos naturais. Segundo o ativista ambiental Angangap, o degelo na Groelândia é um fato verdadeiro. O degelo está aumentando para 18 graus abaixo de zero, uma temperatura que já foi de 35 graus abaixo de zero. A montanha de gelo que há 60 anos tinha uma espessura de cinco quilômetros, atualmente chega a dois quilômetros. Para os habitantes do lugar (esquimós) a vida está se tornando difícil, pois os animais que servem de alimentos para os moradores estão morrendo devido ao calor. Como viveríamos sem um solo fértil para o desenvolvimento da agricultura e com a escassez da água que é de vital importância para o ser humano?
Assim sendo, o homem precisa rever seus hábitos de consumo e de desperdício para que possa deter a degradação ambiental.

Notícias...

O Congresso Mundial da Natureza da União Mundial para a Conservação está acontecendo em Barcelona. Durante dez dias (de 5/10 a 14/10) ocorrerão debates dentre eles os seguintes: “Um novo clima em mudança”, “Meio ambiente são, gente sã”, e “A manutenção da diversidade da vida”.

Em dezembro de 2009, a cidade de Copenhague irá sediar a Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O que podemos fazer para melhorar o planeta Terra?

Cabe a nós professores e/ou demais profissionais que disseminam a educação ambiental oportunizar aos alunos/ou equipes de trabalho leituras de textos sobre o meio ambiente, oficinas, projetos, isto é, várias dinâmicas de estudo onde a educação ambiental esteja inserida. Devemos perceber que a educação ambiental permeia e perpassa por todas as disciplinas da grade curricular. Assim, todo o estudo do meio ambiente com alunos e/ou equipes de trabalho deverá partir de ações interdisciplinares, pois o estudo do ambiente tem que ser global e não individual.
O ser humano precisa compreender que uma ação isolada, como jogar o lixo em qualquer lugar do ambiente no qual vive, poderá contribuir para a degradação ambiental global, pois em vários pontos do planeta outras ações isoladas poderão estar acontecendo e, dessa forma, degradando o ambiente.
Portanto, as ações para tornar o meio ambiente sustentável devem ser imediatas, visando a possíveis soluções para o planeta Terra. Os alunos e/ou equipes de trabalho precisam entender que não pode haver retrocesso do avanço científico e tecnológico, isto é, não podemos voltar aos primórdios da humanidade ou viver num grupo isolado. O mundo caminha para grandes descobertas, um dos grandes feitos do século XXI é o LHC, o maior acelerador de partículas do mundo, localizado sob a fronteira da Suíça e da França, que foi ativado ontem. Essa gigantesca máquina de colidir partículas pretende recriar as condições do Big Bang, a grande explosão que teria dado origem ao universo.
Precisamos agir em conjunto tendo a preocupação de mostrar a todos do nosso ambiente de convivência, a importância de preservá-lo.
Então, devemos minimizar as ações de agressão ao planeta Terra, pois a escassez de água potável, a crise de alimentos, a falta de emprego, moradias etc. são alguns fatores preocupantes para as futuras gerações do planeta.
Quando falamos da escassez da água com alunos e/ou equipes de trabalho poderá surgir uma pergunta: A água não é um recurso renovável? A água tem seu ciclo onde se observam perdas, tendendo, portanto, a um fim. A água potável, que utilizamos em nossas residências, passa por um processo de purificação que tem custos cada vez mais altos, por causa da poluição. Portanto, vai chegar um tempo que esta água potável será privilégio de poucos habitantes do planeta Terra. Então, temos que partir para idéias práticas e imediatas a fim de garantirmos a sobrevivência no planeta Terra.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O que podemos fazer para termos um mundo melhor?

A poluição ambiental está levando o mundo a um caos total. Apesar de termos conhecimento disso, continuamos a ignorar os apelos do planeta Terra, que agoniza diante da degradação ambiental. Há uma total falta de responsabilidade por parte dos humanos no sentido de termos um meio ambiente equilibrado, o que poderia proporcionar a todos uma melhor qualidade de vida. Não podemos ficar alheios ao que se passa no ambiente onde vivemos, medidas urgentes precisam ser tomadas, ou será tarde demais. Dessa maneira, a educação ambiental no cotidiano escolar necessita, urgentemente, ser disseminada. As crianças/jovens, alvos dessa educação ambiental, serão o veículo de transformação, através estudo da sua utilização racional, tendo como meta mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes junto ao meio em que estejam inseridas. Sabemos sobejamente que o meio ambiente não é só composto pela natureza, os animaizinhos e plantinhas, dele fazem parte os aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais, religiosos de uma sociedade. Dessa maneira, se uma pessoa vive a margem da sociedade ela não terá condições de vislumbrar o que seja um meio ambiente sustentável. Seguindo essa linha de raciocínio, todas as pessoas deveriam ter acesso a moradia com saneamento básico, ter apoio médico quando necessário, freqüentar escola, pois somente o cidadão que detêm a informação/o conhecimento, é capaz de lutar por um ambiente saudável. Imagens de lugares invadidos pelo lixo saem diariamente na mídia, e ainda não aprendemos que devemos consumir sem agredir o ambiente. Esta imagem foi extraída da Revista Veja de 30 de julho de 2008


Ela pode ser utilizada em uma releitura com as crianças e jovens, para instigá-los a expressar suas opiniões e possíveis soluções para a questão do lixo produzido por todos nós.
Desse modo, cabe a nós disseminadores da educação ambiental estimulá-los, para que possam perceber a importância da preservação ambiental. Eles precisam saber que preservar não é deixar de consumir, mas sim uma maneira controlada de não desperdiçar.
Segue abaixo um fragmento da reportagem de Diogo Schelp:
“Vista do espaço, a água predomina na Terra. Os oceanos cobrem 71% da superfície do planeta, com profundidade média de 3795 metros. Todas as elevações da terra exposta poderiam facilmente ser escondidas nas profundezas dos mares. É difícil acreditar que a poluição humana seja capaz de ameaçar tal dimensão.”

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A Educação Ambiental no cotidiano escolar

A visão dos professores sobre a educação ambiental precisa mudar. Nós necessitamos ter em mente que somos os responsáveis, perante a sociedade, no direcionamento dos trabalhos referentes ao meio ambiente, para que assim, os alunos possam mudar comportamentos, hábitos e atitudes nas interações cotidianas com meio onde vivem. Percebemos que os trabalhos (leituras, pesquisas na internet, excursões etc.) são pontuais e não interdisciplinar o que prejudica a visão sistêmica, necessária ao entendimento do que é o meio ambiente.
Precisamos estar atentos, pois o meio ambiente está inserido em todas as disciplinas do currículo escolar. Quando estudamos o ambiente devemos ter uma visão do todo. Assim, como o nosso corpo não pode ser desmembrado, pois as partes dependem do todo para que haja uma comunicação entre os diferentes órgãos, o meio ambiente também precisa de um estudo global. Desse modo, o professor tem que visar um estudo interdisciplinar.
Não importa por qual disciplina é responsável. Ele deve ter em mente que o desmatamento, por exemplo, pode ser trabalhado em Língua Portuguesa por meio da leitura de textos; Matemática através das estatísticas sobre o tema em estudo; História pela comparação das diferentes características através os tempos dos povos que por ali habitavam; Geografia pelos danos climáticos causados etc. E assim, o tema vai perpassando por todas as disciplinas da grade curricular.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Aquecimento global - o que podemos fazer?

As notícias que saem na mídia sobre o aquecimento global são alarmantes, como podemos observar: “O custo do aquecimento dobrou”, “Pólo Norte pode ficar sem gelo” etc.
Porém, o climatologista Patrick Michaels, em sua entrevista para a revista Veja, disse que não vê motivos para temer o aquecimento global, pois até o final do século a temperatura global estará apenas 1,7 graus acima da atual e que “é imprudente gastar dinheiro para tentar reduzir as emissões de gás carbônico. O custo para chegar a isso seria muito alto, como mostra a produção americana de etanol de milho. Esse capital poderia ser mais bem investido na pesquisa de novas fontes de energia”.
Em 2006, o Relatório Stern, que realizou um estudo sobre os custos das mudanças climáticas e o impacto que acarretaria na economia e na qualidade de vida, fez um alerta que o mundo gastaria cerca de 1% do PIB, se tomasse medidas imediatas para reduzir o aquecimento global. Porém, seu principal autor, Nicholas Stern, fez outro alerta que os custos previstos pelo relatório dobraram em apenas dois anos, pois as mudanças climáticas estão acontecendo mais rápido do que o previsto. Conseqüentemente, as emissões de gases-estufa também aumentaram.
De acordo com Stern, os gastos, atualmente, em torno de 2% do PIB mundial para diminuir o aquecimento global, tendem a crescer se uma série de medidas rápidas não forem tomadas.
Seguindo essa linha de raciocínio, concluímos que: para que haja mudanças rápidas e concretas, no sentido de minimizar o aquecimento global, torna-se necessário que o homem tenha um novo olhar em relação ao meio ambiente. É preciso, portanto, que o ser humano vislumbre novas atitudes e hábitos, conscientizando-se que todos têm sua parcela de responsabilidade diante das catástrofes ambientais que assolam o planeta Terra.
Não podemos deixar de mostrar aos alunos e/ou equipes de trabalho a necessidade de se encontrar novas maneiras de evitar o desperdício devido ao consumismo exagerado. Para tanto, precisamos proporcionar a todos muita leitura para reflexão e troca de idéias, só assim, as futuras gerações vislumbrarão um mundo melhor.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O aquecimento global é preocupante ou não para o meio ambiente?

Nesta semana, na Revista Veja, foi publicada uma entrevista com o climatologista Patrick Michaels, da Universidade de Vírginia, nos Estados Unidos. Ele, em suas declarações, diz que não vê motivos para temer o aquecimento global, embora concorde que a temperatura esteja aumentando, devido à ação humana. De acordo, com Michaels, ocorreram dois períodos recentes de aquecimento do ar na superfície terrestre. O primeiro foi no início do século XX, tendo pouco a ver com a eventual influência humana na composição da atmosfera, estando muito mais relacionado ao aumento da temperatura do Sol, e o último começou nos anos 70 e dura até hoje. O que se observa é que o segundo período parece estar mais vinculado ao fator humano e ao aumento do nível de gás carbônico na atmosfera. O aquecimento global no primeiro e segundo período mal pode ser diferenciado estatisticamente, pois é muito parecido, o período atual é 0,8 grau mais quente que o anterior. Até o final do século a temperatura global estará apenas 1,7 grau acima da atual, podendo esta previsão não se concretizar, porque a tecnologia que usaremos daqui a 100 anos nas indústrias, nos automóveis e nas usinas geradoras de eletricidade será, provavelmente, mais eficiente em termos de emissão de gás carbônico do que a atual. Assim sendo, nossa previsão sobre o aumento na emissão de gás carbônico é bastante questionável.
Destacaremos a seguir na íntegra um trecho da entrevista:
Veja – Que benefício pode existir no aquecimento global?
Michaels- O clima não é apenas aquilo que se mede no termômetro, mas uma combinação de temperatura e umidade. Em locais com a devida umidade, quanto maior a temperatura da superfície, maior é a quantidade de seres vivos. Os trópicos são o exemplo. Essa é uma das vantagens do aquecimento. Outra diz respeito às taxas de mortalidade, que são mais altas no inverno do que no verão. Se, com o aquecimento, tivermos invernos mais curtos, o número de mortes também diminuirá. Quando a temperatura sobe de forma drástica, como ocorreu durante as ondas de calor na Europa, algumas pessoas morrem por não estar preparadas para mudanças climáticas bruscas. O calor será menos nocivo se a temperatura aumentar gradualmente. (Veja, 11 de junho de 2008)
Michaels ainda diz que “é imprudente gastar dinheiro para tentar reduzir as emissões de gás carbônico. O custo para chegar a isso seria muito alto, como mostra a produção americana de etanol de milho. Esse capital poderia ser mais bem investido na pesquisa de novas fontes de energia”. Assim, diante de tais afirmações o que poderemos pensar e ponderar sobre as conseqüências do aquecimento global para o Planeta Terra? Portanto, compartilhar com vocês, professores e/ou profissionais da educação ambiental, um trecho desta reportagem é relevante, pois é uma leitura que pode nos levar à reflexão sobre o aumento da temperatura e o efeito estufa no planeta e as conseqüências para o meio ambiente. E podemos utilizá-la, também, como material para ser divulgado junto ao corpo discente e/ou equipes de trabalho, oportunizando a todos ponderações sobre o tema e trocas de opiniões entre os grupos de trabalho.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia

A Educação Ambiental, no cotidiano escolar, deve ser efetivada, para que possamos observar mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes, no corpo discente e/ou equipes de trabalho em relação ao meio ambiente no qual estejam inseridos.
O estudo do meio ambiente é importante, frisamos, pois é a partir da sua assimilação pelas crianças e jovens que podemos tentar melhorar as condições de vida da população, dando a todos oportunidades iguais.
Portanto, para que isso aconteça, devemos mudar o nosso modo de pensar e agir no que se refere ao estudo do ambiente, passando a vislumbrar a Educação Ambiental como uma parte integrante de todas as disciplinas da grade curricular. Mas, para que isso ocorra de maneira integral faz-se necessário uma “educação universal” onde o produto final será o conhecimento.
O conhecimento é efetivado quando “as pessoas se instruem mutuamente por meio do intercâmbio de idéias”, trocando estas idéias uns com os outros vai se conseguindo desse modo, soluções para os problemas ambientais, que afligem o planeta terra.
Então, para que a Educação Ambiental seja disseminada entre alunos, professores e demais funcionários de uma empresa, torna-se necessário que todos tenham uma educação de qualidade.
Dessa maneira, devemos fazer alguns questionamentos quanto a nossa responsabilidade, na disseminação da Educação Ambiental, a saber:
a) Qual é a nossa parcela de comprometimento com o meio ambiente e ecologia?
b) Que oportunidades estamos viabilizando para os alunos e/ou equipes de trabalho, no sentido de caminharmos rumo a um mundo sustentável?
O planeta terra está em alerta! Vários fatores como: a desigualdade social, a falta de alimentos, a ausência em muitos lugares de tratamento de esgoto, a escassez de água doce, o aquecimento global, a poluição, o desmatamento etc. estão preocupando a sociedade de um modo geral. Portanto, nossas ações, junto aos alunos e/ou equipes de trabalho, precisam ser imediatas, para que eles possam vislumbrar a necessidade de mudanças rápidas e eficientes no seu meio ambiente. O estudo do meio ambiente deve ser constante, pois são as crianças os melhores disseminadores de idéias e ações. Este trabalho poderá ser realizado através da leitura de textos sobre o tema meio ambiente, onde elas terão oportunidade de questionar e dialogar, junto as equipes de trabalho, expondo idéias e ações a serem realizadas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O Homem e o Planeta Terra

O homem continua sendo o maior predador do Planeta Terra. Ele ainda não vislumbrou os males que tem causado ao seu local de moradia, transformando-se numa força capaz de alterar a vida neste Planeta. Dessa maneira, devemos nos questionar sobre a herança que deixaremos para as futuras gerações, se o ser humano está acabando com tudo. O Planeta está passando por uma onda de destruição jamais vista, desde “a grande onda de extinção há 65 milhões de anos, que varreu 90% das formas de vida e pôs fim a era dos dinossauros”. (O Globo,16/05/2008)
De acordo, com o “Índice do Planeta Vivo”, houve um declínio das espécies terrestres em 25%, das marinhas em 28% e as de água doce em 29%. As aves marinhas tiveram uma taxa alta de extinção, pois as populações de numerosas espécies declinaram 30% desde meados dos anos 90.
A população mundial dobrou entre 1960 e 2000 e as populações de animais, nesse mesmo período, declinaram cerca de 30%. Existem cinco razões para o declínio das espécies, todas relacionadas ao ser humano: mudanças climáticas, poluição, destruição de habitats de animais, invasão de espécies exóticas e superexploração de espécies.
A perda da biodiversidade terá sérias conseqüências, pois as plantações poderão se tornar vulneráveis a pragas com o desaparecimento dos animais que mantêm o equilíbrio ambiental.
Diante de tais fatos, professores e demais profissionais envolvidos com a Educação Ambiental, devem oportunizar aos alunos e/ou equipes de trabalho, a partir de ações conjuntas e abrangentes, possíveis soluções para os fatos relacionados acima. Assim sendo, devemos levantar a nossa bandeira rumo a um Planeta sustentável. Não podemos esperar, temos que agir!!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Aquecimento Global

Os meios de comunicação têm divulgado os efeitos do aquecimento global para o Planeta Terra e, conseqüentemente, para os seus habitantes.
O Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) está próximo e, dessa maneira, os professores e demais profissionais que divulgam a Educação Ambiental, não podem deixar de tratar este tema com suas equipes de trabalho. Como já sabemos, o grande modificador do meio ambiente é o homem, através de ações individuais, tendo como objetivo a melhoria do seu bem estar, não pensando nas implicações para as futuras gerações. Na revista JB Ecológico de abril de 2008, foi publicada uma reportagem cujo tema é “Relembrar é viver”, que em um dos tópicos referencia o aquecimento global. É um pequeno trecho que pode ser utilizado, para trabalhar com as crianças e, a partir daí, estimular perguntas sobre os efeitos do aquecimento global no ambiente.
Texto da revista JB Ecológico, p.47.
“O quarto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), vinculado à ONU, apresentou uma avaliação sistemática da literatura científica sobre o tema desde 2001. A força simbólica do documento esteve no reconhecimento geral, pela comunidade científica, a respeito da efetividade do aquecimento global e da contribuição do homem para a intensificação do fenômeno.
A mobilização em torno do tema levou o governo brasileiro a divulgar, em 2005, pela primeira vez, um inventário com o perfil das emissões brasileiras. De acordo com os resultados, o país passou a ocupar o quarto lugar no ranking dos maiores emissores de CO2 do planeta. Diferentemente dos casos da China, da Índia e dos países desenvolvidos, a composição das emissões brasileiras é invertida em relação à composição das emissões globais. Destas, cerca de 80% decorrem da queima de combustíveis fósseis e outros 20% advém dos usos inadequados da terra, com destaque para o desmatamento e a queima de florestas tropicais. No Brasil, cerca de 70% das emissões decorrem de desmatamento.
No país, o furacão Catarina, o primeiro do gênero ocorrido no hemisfério sul, em 2004, e a forte seca que afetou o sul da Amazônia, em 2005, são indicações recentes de prováveis conseqüências do aquecimento global. Mais do que isso, nestes últimos seis anos cientistas previram ameaças de desertificação no semi-árido nordestino, savanização na Amazônia Oriental, alterações nos ciclos de chuva na Amazônia, com fortes impactos sobre o sul e sudeste, e também sobre toda a costa atlântica diante do aumento do nível do mar.
Se as estimativas do IPCC estiverem certas, a temperatura média no Brasil deve aumentar em cerca de três graus centígrados ao longo deste século, mas em algumas regiões do Nordeste e da Amazônia este aumento pode chegar a cinco graus.”

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Multiplicadores em ação:

Professores e demais profissionais que viabilizam a Educação Ambiental para seus alunos e/ou equipes de trabalho.


A grande preocupação da população, não só do Rio de Janeiro, mas de várias localidades do Brasil é a proliferação das larvas do mosquito (Aëdes aegypti) transmissor da dengue. Por que será que no século XXI estamos, ainda, sofrendo com esta doença? Os fatores são diversos, principalmente a falta de campanhas profiláticas, alertando sobre o perigo da expansão da dengue no meio ambiente. Como já sabemos os ovos do mosquito se desenvolvem em água parada. Assim, precisamos oportunizar para as pessoas esclarecimentos de combate ao mosquito, para que possam exterminá-lo, evitando o sofrimento da população atingida.
Então, cabe a nós envolver os alunos e/ou equipe de trabalho através de ações concretas para acabar com o mosquito transmissor da dengue. Portanto, o diálogo entre o corpo docente e discente e os outros profissionais com suas equipes é importante, pois irá facilitar a troca de opiniões e estabelecer metas de trabalho, para serem aplicadas no meio ambiente em que vivem. Não podemos nos esquecer que todo o trabalho deve ser elaborado através da leitura de textos sobre o tema abordado, pois a leitura irá ao encontro de um melhor entendimento do problema, facilitando a proposta dialógica de trabalho.
Para que estas medidas sejam alcançadas, devemos esclarecer a todos que o lixo largado em qualquer lugar pode ser um criadouro natural das larvas do mosquito. Logo, as crianças precisam desenvolver campanhas para conscientizar a sociedade no sentido de descartar o lixo em recipientes adequados, evitando o acúmulo de água em pneus velhos, sacos plásticos, tampinhas de garrafas, garrafas de refrigerantes etc.
Dessa maneira, estaremos todos exercendo os nossos deveres de cidadão, na garantia de um futuro melhor.
POPULAÇÃO X GOVERNO EM AÇÃO!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Um grande problema mundial - O lixo

Cada cidadão produz uma média de 300 quilos, de lixo, por ano, pois descartamos muita coisa que poderia ser reaproveitada. De acordo, com a Wikipédia “resíduo ou lixo é qualquer material considerado inútil, supérfluo, e/ou sem valor, gerado pela atividade humana, e a qual precisa ser eliminada. É qualquer material cujo proprietário elimina, deseja eliminar, ou necessita eliminar”.
A palavra lixo tem origem do latim lix, que significa cinza, pois antigamente na Europa os resíduos domésticos eram provenientes do fogão e da lareira, que originavam restos de carvão, lenha e cinzas. Os outros resíduos, restos de alimentos, eram utilizados como ração dos animais e também como esterco para o pomar e a horta.
A população do mundo cresceu; o desenvolvimento urbano e industrial dispararam, pois grandes descobertas aconteceram e, assim o ser humano passou a consumir muito mais, não só para suprir suas necessidades, mas para manter o seu “status” diante do ambiente em que vive.
Dessa maneira, a degradação ambiental está atingindo níveis muito alto e o planeta pede socorro, para poder sobreviver.
Na quinta-feira, dia 3 de abril, o encarte Globo Barra, do jornal “O Globo” editou uma matéria que versava sobre o sistema lagunar da Barra, do Recreio dos Bandeirantes e de Jacarepaguá tomados por gigogas e lixo. A partir daí, professores e demais profissionais da Educação Ambiental poderão se utilizar de textos do jornal, para leitura por parte dos alunos e, juntos, encontrarem possíveis soluções para a problemática do lixo no Brasil e no mundo.
Percebemos que a matéria citada acima, refere-se a cidade do Rio de Janeiro. Porém, nós, pesquisadores de qualquer parte do Brasil, preocupados com a problemática ambiental, poderemos propor ao nosso universo de leitores, textos, semelhantes ao visto, referentes ao meio ambiente no próprio local em que habitam ou freqüentam, para que possam desenvolver ações práticas para diminuir o lixo que produzimos diariamente.
Assim, estaremos propiciando reflexões sobre a leitura oportunizada e observando com o corpo discente ou equipe de trabalho, que precisamos agir para um descarte adequado do lixo produzido em nossos lares, indústrias, hospitais, colégios etc.
Em 2004, quando exercia a função de coordenadora de um colégio no Rio de Janeiro, desenvolvemos um projeto com os alunos sobre a “Poluição da Baía de Guanabara”. Mediante questionamentos feitos por parte dos alunos, pudemos observar que a maioria não conhecia, sequer, a Baía de Guanabara, portanto o trabalho não teria o direcionamento esperado. Então, preparamos textos referentes a poluição do lugar, em questão, para leitura e discussão por parte do corpo discente. Dessa maneira, os alunos puderam vislumbrar melhor a degradação ambiental da Baía e a interferência que estava causando no ecossistema local. Logo, a seguir programamos um passeio à Baía de Guanabara, para que as crianças pudessem vivenciar as leituras e indagações feitas em sala de aula. Portanto, volto a afirmar que os professores têm que ser pesquisadores para terem um horizonte mais abrangente sobre questões que afetam o bem estar da humanidade. Somente assim, os alunos serão direcionados para uma visão holística sobre o meio ambiente no qual estejam inseridos, desenvolvendo ações práticas para possíveis soluções da problemática - LIXO.

sábado, 22 de março de 2008

DIA MUNDIAL DA ÁGUA (DMA)– 22 DE MARÇO

O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193 de 22 de Fevereiro de 1993, declarando todo o dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.
No dia 16 de julho de 2007, saiu na resvista Época uma reportagem com o seguinte título e subtítulo “Vai faltar água? – O que o Brasil precisa fazer para evitar que a maior crise mundial deste século chegue à torneira de sua casa.”
O Brasil, apesar de ter a maior bacia hidrográfica do mundo, precisa economizar água, pois está no mesmo grupo de escassez de água que o Líbano e a Argélia. O risco do nosso país é 3, portanto deveremos economizá-la, para que no futuro não tenhamos que racionar, pois cerca de 30% da população será atinginda.
Dessa forma, deveremos mostrar aos alunos a importância de termos um consumo sustentável da água potável, isto é, usar sem desperdiçar. A partir daí sugiro outros questionamentos: O que nós estamos fazendo para minimizar o gasto da água potável? Que ações deveremos desenvolver com o corpo discente, no cotidiano escolar, para controlar o gasto exarcebado da água?
Apesar da água ter o seu ciclo, água potável utilizada por todos os seres vivos pode faltar em todo o planeta Terra.
Ciclo da Água

foto:http://www.sabesp.com.br/
Logo, o homem deverá cuidar para que os rio, lagos e oceanos, não sejam poluídos. O processo de desmatamento tem que ser contido, principalmente nas margens dos rios, para que possamos conservar a mata ciliar, "considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente", com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente.
O que acontece sem a mata ciliar?
O uso das áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção de hidrelétricas contribuíram para a redução da vegetação original, chegando em muitos casos na ausência da mata ciliar. "(http://www3.pr.gov.br/mataciliar).
Outro site interessante para consulta:
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/agua/home.html


quarta-feira, 12 de março de 2008

Seja um cidadão na luta pelo seu meio ambiente

Na semana passada, terminou uma campanha lançada no telejornal RJTV, cujo título era Seja Carioca. Nessa ocasião, moradores de alguns bairros da cidade tiveram a oportunidade de votar em um dos seguintes temas: Combater a dengue, Respeitar os outros, Manter a cidade limpa, Cuidar da natureza, Seguir as leis de trânsito e Preservar o patrimônio. Como podemos observar os assuntos da campanha foram direcionados para melhorar o meio ambiente.

Esse é um exemplo prático e capaz de envolver os cidadãos, no sentido de perceberem que população e não apenas o governo tem que estar juntos em prol de um ambiente saudável. Todos precisam participar para dar sua parcela de colaboração, através de ações práticas e positivas, para que possamos conviver em um ambiente sustentável.

Portanto, professores e outros profissionais interessados em preservar a natureza e o ambiente onde vivem, podem desenvolver campanhas, como a citada acima, envolvendo todos os componentes da sua equipe (alunos, funcionários etc.) numa ação conjunta, visando proporcionar a todos melhores condições de vida.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Educação Ambiental e a Dengue

Um dos assuntos diários nos meios de comunicação do Brasil é a batalha contra o mosquito transmissor da Dengue (Aëdes aegypti).


Fonte: http://www.dengue.org.br/

Estamos diante de um fator de risco que precisa ser eliminado, com um trabalho em conjunto: população x governo. Todos nós temos responsabilidade diante do problema que aflige indistintamente as comunidades atingidas pela doença. Logo, o corpo docente poderá se apropriar, através dos canais de informação, de textos que abordam os malefícios da doença e a sua prevenção, para a efetiva erradicação do mosquito transmissor da Dengue.
Dessa maneira, o professor poderá desenvolver com o corpo discente o tema transversal – Educação Ambiental – que perpassa e permeia por todas as disciplinas da grade curricular, agregando todas elas, no sentido de um trabalho interdisciplinar.
Para tanto, o professor deverá fazer a seleção dos textos sobre o tema abordado e, após, iniciar um trabalho de leitura e reflexão com as crianças, estas deverão estar prontas para desenvolver projetos no cotidiano escolar sobre a temática abordada. Dessa forma, os alunos poderão perceber que o trabalho tem que ser global e não isolado e poderão colaborar, no combate a doença, com ações efetivas no meio ambiente do qual fazem parte.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Paradigma – O que é?

De acordo com os dicionários da língua portuguesa Houaiss e Aurélio, paradigma é um modelo, padrão.
Observamos que esse sofre influências de novas teorias advindas de profundas pesquisas e explicações sobre as teorias já existentes, permanentemente, num movimento contínuo rumo ao aprimoramento das atividades humanas. Porém, isso ainda não caracteriza um paradigma, pois para que se tornem paradigmas e passem a ser aceitas como tal, estas novas teorias têm que ser melhores que as anteriores, já consagradas na sociedade científica e acadêmica.
Então, quando escutarmos alguém falar: “quebrei um paradigma”, supomos que essa pessoa não sabe o que está dizendo, pois para que um paradigma existente seja substituído, por outro, torna-se necessário um profundo estudo e avaliação de sua eficácia, com o aval da comunidade científica.
Assim, uma nova teoria emergente na educação que veio para minimizar as crises ambientais, que envolve o nosso Planeta é a Educação Ambiental, que por ser um tema transversal, não é inserida pelos professores em suas práticas pedagógicas. Porém, vários estudos já comprovaram a relevância da implementação do estudo do meio ambiente, no cotidiano escolar, para que haja mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos do corpo discente em relação às questões ambientais. Mas, para que isso ocorra, o educador deverá ser um eterno pesquisador e estar pronto a aceitar os novos desafios dos fatos que acontecem no meio ambiente, para melhorar as condições de vida no mundo.
Logo, o professor deste novo milênio deverá ser capaz de adaptar-se aos novos rumos da ciência, partindo para vislumbrar os novos paradigmas que permeiam todo o processo educacional.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A importância dos valores para a Edução Ambiental

Antes de iniciar uma proposta pedagógica com a leitura de textos sobre meio ambiente, o professor precisará trabalhar com os alunos os valores pertinentes à sociedade. Estes valores são os aspectos intrínsecos que todo ser humano deve trazer consigo, para que possa exercer plenamente a sua cidadania.
Dessa maneira, ao trabalharmos valores como: cooperação, respeito, solidariedade, amor, amizade, honestidade, fraternidade etc., estaremos oportunizando para o corpo discente, através práticas pedagógicas diferenciadas, momentos de reflexão sobre o ambiente no qual esteja inserido.
Para esta atitude, não podemos esquecer que existe a interdependência entre os aspectos ambientais, sociais, políticos, econômicos e culturais, isto é, todos estão interligados, nenhum caminha sozinho na sociedade.
Para tanto, o educador poderá lançar mão de procedimentos práticos no cotidiano escolar, viabilizando para os alunos: dramatizações, jogos de simulação, comentários sobre a leitura de um texto, atividades fora da sala de aula, auto-análise e outras ferramentas de acordo com a criatividade de cada profissional.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Aplicabilidade de textos sobre o meio ambiente e a interdisciplinaridade

Por que a aplicabilidade de textos sobre o meio ambiente, por parte do corpo docente, é importante? Os textos ao serem lidos pelas crianças vão aproximá-los mais da realidade exposta e, a partir daí, surgirão indagações e possíveis soluções no sentido de que eles efetuem ações próprias para tornar o ambiente saudável. Portanto, a apropriação de textos sobre o ambiente é muito relevante no cotidiano escolar.
Como já expomos o tema meio ambiente (tema transversal), por não pertencer à grade curricular, requer do professor muita habilidade para introduzi-lo no dia- a -dia de uma sala de aula. Dessa maneira, o educador deverá sentir a interdisciplinaridade presente em suas ações, para que possa dialogar com seus alunos os problemas ambientais. Não podemos esquecer que o pensamento interdisciplinar precisa caminhar junto com os demais projetos a serem desenvolvidos na escola. Principalmente, quando tratarmos dos problemas ambientais, que só serão efetivados no ambiente escolar, quando houver redes de conexão entre as várias disciplinas do currículo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Leitura de textos - interface com a Educação Ambiental

O texto é um recurso de fácil acesso para o educador utilizar em sua sala de aula. O professor deverá se apropriar de textos relevantes ao tema ambiente, para desenvolver um trabalho interdisciplinar.
Através da leitura de um texto previamente selecionado, o aluno poderá viajar pelos mais distantes lugares, isto é, fazer uma “leitura de mundo”. Dessa forma o corpo docente, ao apresentar para seus alunos uma proposta de leitura, estará proporcionando a essa criança um momento de diálogo, de reflexão com essa ferramenta. Freire discorre com muita propriedade sobre a leitura quando diz: “ler um texto é algo mais sério, mais demandante. Ler um texto não é “passear” licenciosamente, pachorrentamente, sobre as palavras. É apreender como se dão as relações entre as palavras na composição do discurso. É tarefa do sujeito crítico, humilde, determinado”.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Práticas pedagógicas diferenciadas

Nós, professores, cidadãos preocupados com o direcionamento das questões ambientais, devemos partir para ações concretas. Assim sendo, o que poderemos fazer, para que os alunos incorporem mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes, no sentido de melhorar o meio ambiente em que vivem?
Deveremos lançar mão de práticas pedagógicas diferenciadas, envolvendo propostas interdisciplinares, tendo como objetivo a reestruturação da sua teoria de conhecimento. Para atingir essa meta o educador deverá se dedicar em sua formação continuada, o que não será uma tarefa fácil, pois aliada a falta de tempo tem o fator econômico que é um empecilho para um melhor preparo pedagógico. E sem isso, ele terá dificuldade de interagir de forma dialógica com os alunos. Dessa maneira, corroboramos com Paulo Freire quando diz: “o diálogo tem significação precisamente porque os sujeitos dialógicos não apenas conservam sua identidade, mas a defendem e assim crescem um com outro”.
Com o intuito de minimizar essa problemática e superar essas dificuldades, o corpo docente poderá se apropriar de textos, cujo tema esteja relacionado ao meio ambiente e a interdisciplinaridade. Agindo assim o professor oportunizará aos alunos a leitura de textos relevantes ao assunto, facilitando, dessa maneira, o entendimento das crianças sobre os problemas ambientais do planeta Terra.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Educação Ambiental e a interdisciplinaridade

Por que precisamos ter uma sala de aula interdisciplinar? Verificou-se nos vários encontros sobre o estudo do meio o enfoque interdisciplinar. A saber: A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972 – conhecida como Conferência de Estocolmo – em que ficou estabelecido um programa sobre o meio ambiente, de enfoque interdisciplinar; a Conferência de Tbilisi, realizada na Geórgia, em 1977, que também estabeleceu o direcionamento interdisciplinar no estudo do ambiente; a Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, ONU, (Rio de Janeiro), tendo como um dos acordos a Agenda 21. Os pressupostos pedagógicos da Educação Ambiental presente nas declarações da Agenda 21 são a interdisciplinaridade, a resolução de problemas e a contextualização das ações.
Portanto, Educação Ambiental é uma nova teoria, um novo paradigma dentro duma proposta interdisciplinar na formação do cidadão integral, que só será propagada no cotidiano escolar, se partir de práticas pedagógicas interdisciplinares.
Desse modo, a Educação Ambiental para ser disseminada no âmbito escolar, deve caminhar junta com a teoria interdisciplinar.
Como podemos observar o estudo do meio ambiente deve estabelecer uma relação de interdependência entre os aspectos sociais, políticos, econômicos, naturais, pois um depende do outro para estabelecermos redes de conexão. E, a partir daí, propiciarmos, através de práticas pedagógicas interdisciplinares, ao corpo discente mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes no que se refere ao meio ambiente.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A Educação Ambiental e os projetos interdisciplinares

A Educação ambiental só será efetivada no cotidiano escolar quando o aluno tiver uma visão sistêmica do meio ambiente. Para tanto, o método mais adequado para o trabalho é a aplicabilidade de projetos interdisciplinares.
O trabalho com projetos interdisciplinares, tendo como objeto de estudo o meio ambiente, vai permitir que o corpo discente tenha uma visão múltipla do conhecimento, percebendo, assim, a interdependência dos saberes. Nada caminha sozinho, pois cada descoberta nova é conseqüência de outra já estudada.
Assim, ao trabalharmos com projetos, teremos grandes chances de propiciar aos alunos, muito mais estímulos, pois o material a ser utilizado, por eles, possibilitará experiências e vivências muito mais abrangentes.
Corroboramos com Nilbo Nogueira em seu livro “Pedagogia dos projetos, uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das inteligências múltiplas” quando diz: “os projetos são verdadeiras fontes de criação. Que passam sem dúvida por processo de pesquisas, aprofundamento, análise, depuração e criação de novas hipóteses, colocando em prova a todo o momento as diferentes potencialidades dos elementos do grupo, assim, como as limitações. Tal amplitude neste processo faz com que os alunos busquem cada vez mais, informações, materiais, detalhamento etc., fontes estas de constantes estímulos no desenrolar do desenvolvimento de suas competências”.
Desse modo, o professor do novo milênio precisará rever sua prática pedagógica tradicional e se voltar para um trabalho interdisciplinar, no cotidiano escolar.