Cada cidadão produz uma média de 300 quilos, de lixo, por ano, pois descartamos muita coisa que poderia ser reaproveitada. De acordo, com a Wikipédia “resíduo ou lixo é qualquer material considerado inútil, supérfluo, e/ou sem valor, gerado pela atividade humana, e a qual precisa ser eliminada. É qualquer material cujo proprietário elimina, deseja eliminar, ou necessita eliminar”.
A palavra lixo tem origem do latim lix, que significa cinza, pois antigamente na Europa os resíduos domésticos eram provenientes do fogão e da lareira, que originavam restos de carvão, lenha e cinzas. Os outros resíduos, restos de alimentos, eram utilizados como ração dos animais e também como esterco para o pomar e a horta.
A população do mundo cresceu; o desenvolvimento urbano e industrial dispararam, pois grandes descobertas aconteceram e, assim o ser humano passou a consumir muito mais, não só para suprir suas necessidades, mas para manter o seu “status” diante do ambiente em que vive.
Dessa maneira, a degradação ambiental está atingindo níveis muito alto e o planeta pede socorro, para poder sobreviver.
Na quinta-feira, dia 3 de abril, o encarte Globo Barra, do jornal “O Globo” editou uma matéria que versava sobre o sistema lagunar da Barra, do Recreio dos Bandeirantes e de Jacarepaguá tomados por gigogas e lixo. A partir daí, professores e demais profissionais da Educação Ambiental poderão se utilizar de textos do jornal, para leitura por parte dos alunos e, juntos, encontrarem possíveis soluções para a problemática do lixo no Brasil e no mundo.
Percebemos que a matéria citada acima, refere-se a cidade do Rio de Janeiro. Porém, nós, pesquisadores de qualquer parte do Brasil, preocupados com a problemática ambiental, poderemos propor ao nosso universo de leitores, textos, semelhantes ao visto, referentes ao meio ambiente no próprio local em que habitam ou freqüentam, para que possam desenvolver ações práticas para diminuir o lixo que produzimos diariamente.
Assim, estaremos propiciando reflexões sobre a leitura oportunizada e observando com o corpo discente ou equipe de trabalho, que precisamos agir para um descarte adequado do lixo produzido em nossos lares, indústrias, hospitais, colégios etc.
Em 2004, quando exercia a função de coordenadora de um colégio no Rio de Janeiro, desenvolvemos um projeto com os alunos sobre a “Poluição da Baía de Guanabara”. Mediante questionamentos feitos por parte dos alunos, pudemos observar que a maioria não conhecia, sequer, a Baía de Guanabara, portanto o trabalho não teria o direcionamento esperado. Então, preparamos textos referentes a poluição do lugar, em questão, para leitura e discussão por parte do corpo discente. Dessa maneira, os alunos puderam vislumbrar melhor a degradação ambiental da Baía e a interferência que estava causando no ecossistema local. Logo, a seguir programamos um passeio à Baía de Guanabara, para que as crianças pudessem vivenciar as leituras e indagações feitas em sala de aula. Portanto, volto a afirmar que os professores têm que ser pesquisadores para terem um horizonte mais abrangente sobre questões que afetam o bem estar da humanidade. Somente assim, os alunos serão direcionados para uma visão holística sobre o meio ambiente no qual estejam inseridos, desenvolvendo ações práticas para possíveis soluções da problemática - LIXO.