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domingo, 29 de novembro de 2009

O carioca precisa cuidar da sua cidade

O prefeito Eduardo Paes está com razão quando afirmou que o carioca é "porquinho". A quantidade de detritos espalhados nas praias, ruas e avenidas é alarmante. A Comlurb sob o comando do prefeito vai deixar de coletar o lixo das praias e da Avenida Rio Branco por 24 horas. Talvez o carioca fique chocado com a sujeira e passe a cuidar mais da cidade.

Algumas pessoas sentiram-se ofendidas com as palavras do prefeito, mas ele não falou nenhuma mentira quanto ao descaso da população no que se refere a limpeza da cidade.

O que mais se vê nas ruas da cidade é lixo jogado em qualquer lugar, mesmo tendo próximo uma caixa coletora. É mais prático jogar no chão do que no lugar certo.

Precisamos nos lembrar que a cidade vai sediar as Olimpíadas de 2016 e o turista que vem de fora fica alarmado com tanta sujeira e mau cheiro das ruas do centro da cidade e entorno.

Muitos bairros também sofrem com a sujeira deixada por pessoas que não pensam que o lixo pode causar entupimento dos bueiros e consequentemente ocasionar as enchentes nesses lugares.

Dados retirados da Revista Veja Rio, 2 de dezembro de 2009:

MUITO LIXO NA RUA

Distribuição do lixo coletado diariamente na cidade do Rio

Vias públicas - 36,8%

Domicílios - 43,8%

Indústrias - 12,4%

Outros - 7%


OLHAR ESTRANGEIRO

Os principais problemas da cidade, de acordo com pesquisa realizada com 600 turistas estrangeiros que visitaram o Rio em julho deste ano

Mendicância - 30%

Sujeira - 35%

Segurança - 20%

Informação turística - 10%

Sinalização turística - 5%


Como podemos observar o item sujeira é o que predomina na pesquisa. Vamos tornar nossa cidade digna do título de Cidade Maravilhos. Só não podemos nos esquecer que atitudes de cidadania devem começar em nossa casa e assim teremos multiplicadores de boas maneiras em ação.


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Artigo retirado da FolhaOnline

27/11/2009 - 07h52
Instituto do Câncer de SP tem 10% de doentes jovens
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CLÁUDIA COLLUCCIda Folha de S.Paulo
"Jovens abaixo de 30 anos representam 10% do total de pacientes internados no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), revela o primeiro levantamento sobre o perfil dos doentes da instituição.
Mais de 90% desses casos estão relacionados aos cânceres hematológicos, como o linfoma e a leucemia, segundo o Icesp.
Os dados serão divulgados hoje, Dia Nacional da Luta Contra o Câncer. "O câncer não tem idade, e a melhor arma é a prevenção", afirma Giovanni Guido Cerri, professor da USP e diretor-geral do Icesp.
Os dados mostram também o impacto do tabagismo e do alcoolismo na incidência dos tumores. Ao menos 23% dos 14,6 mil pacientes já atendidos no hospital possuem histórico dessas duas dependências.
Entre os homens, o índice de tabagismo chegou a 26% dos pacientes, e o de alcoolismo, a 12%. Já entre as mulheres, 11% foram ou são fumantes e 2% têm histórico de alcoolismo.
"O tabagismo está relacionado com os cânceres do aparelho urogenital, pulmão, boca e vias respiratórias. Já o alcoolismo está associado aos tumores do sistema digestivo, como o pâncreas", explica Cerri.
A partir de 2010, o instituto inicia uma série de ações preventivas envolvendo os tumores mais comuns, como mama, próstata e pulmão.
Segundo o levantamento, 60% dos internados no Icesp são mulheres. Elas também respondem por 66% dos atendimentos em ambulatório.
Dos pacientes internados, 25% são da zona sul da cidade de São Paulo e 28% da região metropolitana. A maioria dos doentes (55%) tem apenas o primeiro grau completo."
Isso também é meio ambiente!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

CÂNCER A DOENÇA DO SÉCULO XXI

Hoje, resolvi mudar de rumo e deixar de falar sobre COP15, desmatamento, queimadas, emissão de gases de efeito estufa, tendo como consequencia o aquecimento global etc. e, pensar e refletir sobre essa doença que acaba com a vida das pessoas de repente, o "câncer". É uma doença que desfaz o meio ambiente no qual a pessoa acometida por ela está inserida. O meio ambiente, como não podemos esquecer, envolve além da natureza, os aspectos econômicos, políticos, sociais de uma sociedade e nesse ambiente permeiam as doenças que afetam o ser humano.
Ao olharmos as pessoas que têm câncer percebemos o desânimo que as envolve, na luta para ter uma vida melhor e com dignidade. Parece que o ser humano assume a derrota e desisti de qualquer coisa que possa melhorar o seu ambiente. Quase sempre não tem mais alegria de viver. Como fico triste cada vez que tenho que ir ao Inca, para fazer o controle da minha doença, e vejo nas pessoas um rosto sem luz, sem vida, derrotados e conformados pela doença. E o câncer continua aumentando: "Brasil terá quase 500 mil novos casos de câncer em 2010, prevê o Inca".
Mas a esperança no combate e cura do câncer é algo que vislumbramos a longa distância. As pesquisas continuam e, quem sabe, teremos em breve a cura para determinados tipos de câncer.
Algumas pessoas já têm êxito nos tratamentos e conseguem se livrar da doença e obter a cura.
Segue abaixo uma reportagem do Jornal O Globo de 24 de novembro de 2009.
Vírus anticâncer
"Começam este mês os primeiros testes em maior escala de um tratamento anticâncer baseado em vírus que atacam as células tumorais. Em testes com pequenos grupos de voluntários, os vírus literalmente corroeram os tumores e ajudaram três quartos dos pacientes. Agora, 200 pessoas com tumores de pescoço e cabeça receberão a droga Reolysina. Ela contém uma forma supostamente não perigosa de reovírus."
O que desejamos é que esses testes deem resultados e que nasça uma esperença para as pessoas que sofrem com essa doença, que transforma a vida das mesmas.

sábado, 7 de novembro de 2009

MUDANÇAS CLIMÁTICAS- COP 15

COP 15 - continuação

O encontro realizado em Barcelona, como última etapa oficial de negociações para a Cúpula do Clima, terminou, em 6/12, como começou, isto é, na estaca zero. Nada ficou definido, portanto. As mudanças climáticas são visíveis e apresentam gravidade para todos os países, mas nenhum país se propõe aceitar metas específicas em prol de um planeta melhor.
Ivo de Boer, coordenador do evento, disse: "Pouco progresso foi feito, em temas chaves como definição de metas de emissão e financiamento, que permitirá aos paíse em desenvolvimento limitarem seus lançamentos para se adapterem às mudanças climáticas"(O Globo, 7-12-2009).
Como podemos observar as discussões são muitas, mas os países não conseguem organizar e definir metas para diminuir as emissões de carbono.
O Brasil, de acordo com o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, terá a melhor proposta entre os países em desenvolvimento. A proposta original defendida por Minc é de "20+20", que é uma referência à redução de 20% das emissões com a diminuição do desmatamento na Amazônia, somado aos outros 20% das emissões derivadas de outras ações na siderurgia, agricultura e setor energético.
O grande problema, para os países em desenvolvimento, é que os países ricos não apresentam com clareza as metas de redução de gases-estufa, que deverão assumir a partir de 2012.
A discussão não tem fim, mas o planeta Terra terá se nada for feito.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

COP 15

A COP 15 está cada vez mais próxima. No entanto alguns países ainda estão pensando nas medidas a serem tomadas para a redução da emissão de carbono. As discussões são muitas, mas as metas a serem seguidas esbarram no desenvolvimento desses países.

"Em Dubai, as mudanças climáticas estão apenas começando a serem vistas como um problema, para os contrutores, desde que a crise econômica deslanchou tem dificultado o êxito de suas nascentes ambições ambientais. “Ser verde não é barato,” disse Markus Giebel, executivo chefe do grupo de propriedades Deyaar Development de Dubai. “Dubai estava no caminho certo, mas agora não há dinheiro. As pessoas estão pensando apenas em sobreviver"."

Será que conseguiremos chegar a um denominador comum quanto as mudanças climáticas e criar diretrizes na formulação de um novo Protocolo de Kioto?

Só o futuro, com muita discussão, irá nos dar esta resposta. Esperam0s com muita confiança o desenrolar dos acontecimentos, para o bem da humanidade.

domingo, 18 de outubro de 2009

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O tempo corre..., faltando menos de dois meses para acontecer a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), que será realizada em Copenhague, na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro, ainda não se tem as diretrizes para um substituto do protocolo de Kioto. Este protocolo, que trata sobre a redução de emissões de carbono, expira em 2012.
Yvo de Boer, o mais alto representante da ONU para mudanças climáticas, admitiu uma “contínua falta de clareza” para um possível acordo.
“É em Copenhague que deve ser decidido um substituto do protocolo de Kyoto.
As principais pedras no caminho são estabelecer uma meta de emissões de carbono para os países desenvolvidos e definir uma "arquitetura financeira" para ajudar países mais pobres a realizar mudanças visando a combater a mudança climática.
Cientistas afirmam que, para evitar uma elevação de 2º C na temperatura do planeta, as nações industrializadas precisam nos próximos dez anos reduzir as suas emissões de carbono a um nível equivalente a entre 25% e 40% das emissões de 1990.
Entretanto, as negociações têm ficado muito aquém disso, e o percentual convencionado não passa de 23%.” Fonte: http://www.bbc.co.uK

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

LIXO - UM PROBLEMA AMBIENTAL

Onde estão as lixeiras da orla de Recife?

Júlia Kacowicz

Publicação: 08/10/2009 09:01

Uma lixeira a cada quilômetro ou mais. A conta pode ser feita em pleno calçadão da Avenida Boa Viagem, em Recife, que, desde abril, com a crise do lixo, não recebe novos equipamentos de limpeza. Como resultado da falta de manutenção e de atos de vandalismo, é possível caminhar por até 2,5 quilômetros (duas voltas e meia no Parque da Jaqueira) sem encontrar nenhum equipamento.
Além de irritar os frequentadores, a ausência de recipientes recai sobre o trabalho de varrição. Para manter o cenário de cartão-postal, a área é varrida três vezes por dia, gerando um custo mensal de R$ 174 mil. Um pregão de emergência foi aberto, ontem, para a compra de 200 lixeiras e 100 contêineres (depósitos das barracas de coco). O valor estimado é de R$ 54 mil.
Para ler a notícia na íntegra acesse:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/10/08/brasil,i=147059

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vídeo da COP15 - Mudanças climáticas



Fonte: http://www.timeforclimatejustice.org

OLIMPÍADAS DE 2016 – MEIO AMBIENTE

A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, portanto, vários projetos terão que ser retomados e acelerados, dentre eles: o metrô entre a Barra e a Zona Sul, e a criação dos dois primeiros corredores expressos para ônibus (BRT’s). Medidas, essas, que ajudarão o deslocamento das pessoas para o trabalho, lazer etc., contribuindo na diminuição de veículos na cidade, e consequentemente atenuando a poluição do ar, pois diante das mudanças climáticas são etapas que deveriam ser concluídas em tempo breve.
A despoluição da Baía de Guanabara e do complexo lagunar de Jacarepaguá, que é formado por três lagoas principais: Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi, e a de Camarim situada entre as lagoas da Tijuca e de Jacarepaguá, precisam ter um espaço nessa programação, pois a quantidade de dejetos despejados nesses ambientes é enorme.
Há muitos anos se fala na despoluição destes lugares, mas até agora nada foi feito.
As lagoas de Jacarepaguá recebem despejo de esgotos e toda sorte de lixo o que causa mau cheiro e assoreamento. Toda fauna associada às lagoas está contaminada. A cor verde de suas águas é devido à presença de um microorganismo perigoso, a cianobactéria. Mesmo com a Estação de Tratamento de Esgoto da Barra da Tijuca as lagoas continuam poluídas, pois só metade das casas, comércio e condomínio estão conectados a rede de esgoto.
O lixo é causador de grande impacto ao meio ambiente, pois polui rios, lagoas, ruas etc., portanto é necessário que se faça campanhas para que as pessoas não joguem seu lixo em qualquer lugar e pensem que todos têm direito a um ambiente limpo.
O poder público e a sociedade precisam ter os mesmos objetivos para termos um meio ambiente saudável, visando uma melhoria na vida de todos. Essas mudanças de comportamento não deverão ser somente para os Jogos Olímpicos de 2016, mas para termos definitivamente uma Cidade Maravilhosa.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Educação Ambiental e os valores

A Educação Ambiental, para ser efetiva em todos os segmentos da sociedade, precisará agregar os valores perdidos pelos grupos desta sociedade. Para que possamos cuidar do meio ambiente, temos que ter internalizado em nós valores como: obediência as regras e normas, amor ao próximo, amizade, fraternidade, sinceridade, ética etc.. Mas o que observamos é a falta deles, pois o individualismo está absorvendo tudo, os valores estão sendo relegados ao segundo plano.
Assim sendo, almejamos nosso bem estar, nosso poder e não nos preocupamos com o ambiente ao qual pertencemos, isto é, esquecemos que todos têm os mesmos direitos e deveres. Desse modo, onde vai parar a educação de nossas crianças, pois atualmente existe uma tolerância muito grande e descabida, no que eles podem fazer. O “não” é quase proibitivo para elas. Portanto, como cuidarão do meio ambiente em que vivem?
Lya Luft retratou em sua crônica publicada na Revista Veja de 23 de setembro de 2009 um tema sobre Educação e Autoridade, que tem tudo a ver com a falta de respeito, dos jovens e crianças, pelo ambiente que estão inseridos.
Segue um fragmento da crônica:
“Um não é necessário na hora certa, e mais que isso: é saudável e prepara bem mais para a realidade da vida do que a negligência de uma educação liberal demais, que é deseducação.
Cuidar dá trabalho, é responsabilidade, e nem sempre é agradável ou divertido. Pobres pais atormentados, pobres professores insultados, e colegas maltratados.
Não acho graça nesse assunto. Meus anos de vida e vivência mostraram que a meninada, que faz na escola ou nas ruas e festas uma baderna que ultrapassa o divertimento natural ao seu desenvolvimento mental e emocional, geralmente vem de casas onde tudo vale.”
São esses conceitos que precisam ser revistos, para que possamos ter uma geração voltada para os problemas ambientais deste mundo globalizado, trabalhando em prol de um meio ambiente sustentável.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Lixo - poluição ambiental

A educação ambiental deve fazer parte do nosso dia-a-dia, pois é através dela que comportamentos, hábitos e atitudes poderão ser modificados em prol de um meio ambiente sustentável.
Assim sendo, um dos grandes problemas nas metrópoles, que é o lixo, serão minimizados com a implantação da educação ambiental nas escolas, condomínios, ambiente de trabalho, lazer etc.. Por ser uma atitude difícil, pois as pessoas têm hábitos e comportamentos que interferem na busca de soluções para o destino dos resíduos que afetam o meio ambiente, o suplemento Razão Social, do Jornal O Globo, de 1º de setembro de 2009, em uma de suas reportagens trouxe como tema o lixo e a sua crescente produção na cidade do Rio de Janeiro.
A cidade gera em torno de nove mil toneladas de lixo diariamente, sendo mais da metade lixo domiciliar, apenas 7% dos resíduos são reciclados.
Verificou-se que as pessoas desconhecem de como fazer a separação do lixo, isto é, falta informação. Portanto, a sociedade precisa de ter mais acessos sobre como processar a coleta seletiva do seu lixo e como executar o descarte de maneira adequada, pois só assim conseguiremos amenizar os graves impactos do lixo no meio ambiente. Se cada um de nós der sua parcela de colaboração, poderemos reduzir a quantidade de lixo enviada aos aterros sanitários de Gramacho ou o de Gericinó. Os mesmos já estão operando acima de sua capacidade.

Destino dos resíduos
COLETA DOMICILIAR
1. O lixo é recolhido em casa e materiais orgânicos e recicláveis são levados no mesmo caminhão. São cerca de 260 mil toneladas recolhidas por mês.
2. Os resíduos são levados para uma das estações de transferências da Comlurb, onde são colocados em caminhões maiores. Apenas 7% dos resíduos são aproveitados por catadores.
3. O lixo é levado para os aterros sanitários de Gramacho, que recebe 71% do lixo, e do Gericinó (29%). Os resíduos são cobertos com terra em ambos, que já operam acima da capacidade programada.

COLETA SELETIVA
1. Caminhões da Comlurb passam uma vez por semana em cada residência, onde recolhem apenas materiais recicláveis. (Essa coleta inclui 42 bairros no roteiro da Comlurb).
2. O material recolhido é entregue a sete cooperativas cadastradas pela Comlurb.
São cerca de 600 toneladas por mês.
3. Os resíduos são vendidos a empresas e transformados em novos objetos, ou retornam ao processo de produção, reduzindo o lixo da cidade.



terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ministro defende investimento em tecnologia e pesquisa para o pré-sal

01/09/2009
Carine
Parlamentares do Congresso Nacional ouviram nesta terça-feira (1/9) do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que é fundamental criar um marco regulatório para a tecnologia CCS (Captura e Estocagem de Carbono, em português) na exploração do petróleo na camada pré-sal. Ele afirmou que este processo é caro, e que, apesar de a Petrobras pesquisar esta tecnologia há 9 anos, os estudos ainda não foram concluídos.
O gás do pré-sal é de três a quatro vezes mais poluente do que dos poços convencionais (pós-sal), e por isso, segundo o ministro, é necessário um alto investimento em tecnologia e pesquisa. Ele também comemorou a criação do Fundo Social de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, anunciado na segunda-feira (31/8) pelo presidente Lula, que vai receber recursos oriundos da exploração do pré-sal.
O ministro participou de audiência pública realizada pela Comissão Mista de Meio Ambiente do Congresso Nacional, que discutiu as mudanças climáticas. Ele afirmou que o Brasil pretende exercer liderança na COP-15 em Copenhague e disse que o governo está empenhado em construir uma posição sobre REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), que será apresentada durante a convenção da Dinamarca.

Conama vai definir combustível menos poluente para veículos leves

31/08/2009
Suelene Gusmão
Veículos leves saídos de fábrica terão de se adequar à nova resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Para efeito de controle da poluição do ar, o Conama vai apreciar em sua reunião plenária nos dias 2 e 3 de setembro determinação que faz parte da Fase L-6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). Para os veículos movidos a diesel, o prazo estabelecido pela resolução é de até 1º de janeiro de 2013. Os carros movidos a gasolina terão o prazo máximo de até 1º de janeiro de 2014.
Para efeito de controle da poluição do ar, a resolução estabelece sete tipos de substâncias poluentes, provenientes dos escapamentos. Entre elas, o monóxido de carbono, os aldeídos, os hidrocarbonetos totais, os hidrocarbonetos não metano, os óxidos de nitrogênio e o material particulado (enxofre).

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mensagem falsa espalha boato sobre aproximação de Marte e Terra

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/

FELIPE MAIA da Folha Online

Não espere ver "duas Luas" no céu na noite desta quarta-feira (27). Ao contrário do que prega um e-mail falso que circula na internet, Marte estará bem longe da Terra e não vai rivalizar com o satélite pela supremacia do brilho no céu.
O boato pela rede é tão intenso que afetou o índice das notícias mais lidas da Folha Online, colocando uma notícia de 2003 na lista. De acordo com a mensagem, que circula em vários idiomas, Marte "parecerá tão grande quanto a Lua cheia". O e-mail afirma ainda que o planeta estará a cerca de 55,76 milhões de km da Terra.
Marte está a 360 milhões de km da Terra, mas boato na internet diz que são 55,76 milhões de km e prega visão de "duas Luas" no céu.
"É uma notícia falsa e requentada. Na verdade, Marte está agora se afastando da Terra", afirma Roberto Boczko, professor doutor de astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).
Na realidade, o planeta vermelho está hoje a cerca de 360 milhões de km. A mais recente grande aproximação entre os dois planetas ocorreu no dia 24 de dezembro de 2007 --88 milhões de km. E a próxima está marcada para 27 de janeiro de 2010, quando a distância será de cerca de 100 milhões de km.

domingo, 16 de agosto de 2009

Atlântico tem maior número de furacões em mil anos

13/08/2009

Richard Black
Especialista de meio ambiente da BBC News

Pesquisa se baseou em análise de sedimentos levados por furacões
Uma pesquisa da Universidade Penn State, dos Estados Unidos, sugere que os furacões são mais frequentes atualmente no Oceano Atlântico do que em qualquer outra época dos últimos mil anos.
No estudo, publicado na revista Nature, os pesquisadores examinaram camadas de sedimento criadas por furacões que cruzaram a costa na América do Norte e Caribe.
O registro sugere que a atividade dos furacões atualmente é incomum, mas pode ter sido ainda mais alta mil anos atrás.
A possível influência da mudança climática do planeta na ocorrência de furacões tem sido um assunto polêmico nos últimos anos.
Para o líder do estudo, Michael Mann, apesar de a pesquisa não esclarecer isso, acrescenta mais uma peça muito útil ao quebra-cabeças.
"(A ocorrência de furacões) tem sido debatida acaloradamente e várias equipes já usaram modelos diferentes, criados por computador, e apresentaram respostas diferentes", disse o cientista à BBC. "Eu diria que este estudo apresenta alguns dados paleoclimáticos úteis."

terça-feira, 11 de agosto de 2009

INFLUENZA A/ H1N1 (Gripe Suína)

A gripe suína já se instalou em nosso país, portanto, devemos estar atentos as recomendções e orientações dadas pela área de saúde. Todos estão sujeitos a se contaminar, principalmente as pessoas que se enquadram no grupo de risco.
Dados da Associação Médica Brasileira
A gripe causada pelo novo vírus Influenza A/H1N1 (inicialmente chamada de gripe suína) é uma doença transmitida de pessoa a pessoa através de secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou espirro de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer quando houver contato próximo (aproximadamente um metro), principalmente em locais fechados, com alguém que apresente sintomas de gripe (febre, tosse, coriza nasal, espirros, dores musculares). Caso ocorra transmissão os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após o contato. Não há registro de transmissão da Influenza A/H1N1 para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. Este novo vírus não resiste a altas temperaturas (70ºC).
Maiores informações poderão ser obtidas através do telefone e sites discriminados abaixo:
Disque Saúde: 0800-61-1997

Sites oficiais nacionais:
Ministério da Saúde http://www.saude.gov.br/
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) www.saude.gov.br/svs
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) http://www.anvisa.gov.br/
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento http://www.agricultura.gov.br/

GASOLINA VERDE

Muito interessante esta reportagem feita pela Agência FAPESP sobre a produção de gasolina verde.

Especiais
Gasolina verde
11/8/2009
Por Fábio de Castro, de Atibaia
Agência FAPESP – Em abril de 2008, pesquisadores nos Estados Unidos anunciaram a descoberta de um processo capaz de converter açúcares derivados da biomassa de plantas em gasolina e óleo diesel. De acordo com John Regalbuto, o diretor do Programa de Catálise e Biocatálise da National Science Foundation (NSF), essa “gasolina verde” deverá estar disponível no mercado dentro de cinco a sete anos, como alternativa complementar ao etanol.
Regalbuto apresentou a inovação, financiada pela NSF, nesta segunda-feira (10/8), durante o workshop Tecnologias em biocombustíveis e suas implicações no uso da água e da terra, que está sendo realizado em Atibaia (SP) até o dia 12 de agosto, no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).
O evento reúne cientistas do Brasil, Estados Unidos e Argentina com o objetivo de diagnosticar problemas na produção de bioenergia e orientar investimentos de agências de fomento à ciência e tecnologia na busca de soluções em áreas-chave.
Segundo Regalbuto, o processo de produção da “gasolina verde” se baseia em submeter uma pasta aquosa de açúcares e carboidratos vegetais a materiais catalisadores, que aceleram as reações sem se desgastar no processo. Com isso, as moléculas ricas em carbono da biomassa se separam em componentes que se recombinam para formar os mesmos compostos químicos que são obtidos do processamento do petróleo.
“A previsão das empresas que trabalham no desenvolvimento desses hidrocarbonetos de biocombustíveis de nova geração é que a tecnologia estará pronta para licenciamento em 2011. Depois disso, será necessario construir as plantas para produção. Acreditamos que dentro de um período de cinco a sete anos esse produto estará nas bombas de gasolina. É muito menos tempo do se imaginava”, disse Regalbuto à Agência FAPESP.

COPENHAGUE -dezembro de 2009


Especiais
Rumo a Copenhague
7/8/2009
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – “Precisamos agir juntos. Se não conseguirmos um acordo em Copenhague, outra oportunidade deverá demorar muito tempo. E, neste caso, esperar não é uma estratégia. Não podemos criar um planeta de ilusões.”
A afirmação foi feita pelo ministro de Energia e Mudança Climática do Reino Unido, Ed Miliband, durante o seminário “Clima e Desenvolvimento: a Caminho de Copenhague”, que ocorreu na quarta-feira (5/8) na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Miliband destacou no encontro a importância da oportunidade representada pela Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), que será realizada em Copenhague, na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro. O seminário procurou avaliar políticas de transição para uma economia livre de emissões de carbono e discutir as negociações multilaterais que resultarão na Conferência de Copenhague.
Participaram dos debates, coordenados pelo professor Jacques Marcovitch, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, José Goldemberg, pesquisador do Centro Nacional de Referência em Biomassa, vinculado ao Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, e Luiz Fernando Furlan, presidente da Fundação Amazônia Sustentável.
Em sua segunda visita ao Brasil, Miliband apresentou uma síntese do documento divulgado no início do mês pelo Reino Unido, intitulado The UK Low Carbon Transition Plan — National Strategy for Climate and Energy.
O documento concentra ações para transformar o setor de energia, expandindo o uso de fontes renováveis, além de aumentar a eficiência energética dos prédios, casas e do setor de transportes.
Miliband reconhece que o momento é ruim. “A situação é urgente e a crise econômica desviou a discussão sobre a situação climática no mundo. Por outro lado, este é um bom momento para repensar a vida que pretendemos levar”, destacou.
O ministro, que esteve na região do rio Xingu no fim de semana, disse que o Reino Unido tem interesse em financiar ações contra o desmatamento e que ficou “impressionado” com a maneira como o Brasil lida com os biocombustíveis.
Segundo ele, a interdependência entre os países é uma chance para pensar as economias. “Pessoas que vivem em diferentes pontos agora dependem uns dos outros e essa interdependência é uma chance de pensar nossas economias. É uma questão fundamental”, disse.
Mais informações sobre a COP15: http://en.cop15.dk

sábado, 27 de junho de 2009

O adolescente e o meio ambiente

O que os adolescentes de hoje pensam a respeito do ambiente no qual vivem? Muitos, digamos assim, estão preocupados com a violência, com a falta de valores, com a indiferença das pessoas que os cercam, a cerca de problemas que os norteiam.
Por que escrever sobre esse tema? Hoje, conversando com um jovem fiquei preocupada com o relato que fez num momento de revolta, pois o pai o havia proibido de sair para uma festa. Consegui ouvir seu desabafo e, até me senti vitoriosa, pois é muito difícil um jovem falar o que sente, para uma pessoa mais velha.
Enquanto trocávamos idéias, quis que ele entendesse que o respeito aos pais é muito importante e que não devia contestar, mas tentar uma explicação do pai, do porque, da proibição. Ele falou que não adiantava, pois não havia diálogo entre eles e acrescentou que não era justo deixar de sair para poder aproveitar a vida, porque não sabia se poderia morrer no dia seguinte.
Essa idéia de aproveitar a vida, porque ela pode acabar de repente não é nada bom para um jovem que está começando a viver. Por que os jovens estão pensando dessa maneira? Porque a sociedade está dilacerando os valores como: respeito, amor, amizade, fraternidade, a ética, a moral, carinho, a caridade, a tolerância etc.. Estes são valores que não podem acabar apesar do mundo estar vivendo uma grande transformação. Eles precisam ser reforçados entre os jovens, para que possam viver de maneira mais comedida, evitando estragos para a vida futura.
O que eles fizerem de errado pode ter consequências muito sérias para o meio ambiente, em que vivem. Para tanto, precisamos dar-lhes uma educação eficiente, no sentido de que os jovens percebam que através dela serão capazes de transformar esse mundo, de uma forma natural, sem que para isso precisem esgotar tudo o que podem fazer durante uma vida em um dia.

sábado, 20 de junho de 2009

Pesquisador defende benefícios do desmatamento e irrita ambientalistas

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br

Agência Brasil

Publicação: 20/06/2009 15:49 Atualização: 20/06/2009 15:57

Em uma apresentação que causou polêmica, o pesquisador e ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Eustáquio Reis, defendeu, neste sábado (20/06), os benefícios do desmatamento e incomodou ambientalistas que formavam a plateia de debates do fórum sobre meio ambiente, realizado paralelamente às atividades culturais do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica). Doutor em economia, Reis começou sua apresentação argumentando que não se pode falar em meio ambiente sem levar em conta as vantagens econômicas do desmatamento. Segundo o pesquisador, na maioria das vezes há relação direta entre devastação e ganhos econômicos, como no norte de Mato Grosso, região que enriqueceu com base na produção de soja em larga escala. “O desmatamento não tem só custos. Tem benefícios. É fundamental ter noção dos benefícios”, destacou.“As estradas são vistas como demônios na Amazônia. Não é assim. Alguns efeitos podem ser minorados. E seria criminoso com os produtores e com o país negar oportunidades mais competitivas de transporte”, acrescentou. O pesquisador chegou a ouvir da platéia que sua apresentação era “simplista” e com falhas na análise de gráficos e dados científicos. Reis argumentou que, em nome da garantia de bem-estar das futuras gerações, a sociedade não poderá abrir mão do avanço sobre áreas ainda preservadas para expansão da produção agropecuária. “Não creiam que teremos que abdicar da soja e do gado”, disse. Para ele, a estabilização do desmatamento da Amazônia em cerca de 40% seria razoável. Atualmente, a área desmatada do bioma é de cerca de 15% do total. O pesquisador questionou o falso consenso em torno do desenvolvimento sustentável e provocou os ativistas ao dizer que o desmatamento quase total da Mata Atlântica em São Paulo “não trouxe nenhuma consequência mais drástica” para o estado ou para o país. “Pergunte aos italianos, aos japoneses, aos que vieram para o Brasil se eles se arrependeram de ter desmatado”, provocou. Reis ainda apontou a existência de interesses internacionais na conservação da Amazônia como sumidouro de carbono para reduzir os impactos das mudanças climáticas e questionou o cenário que prevê a transformação da floresta em savana por causa do aquecimento do planeta.“Os modelos que previam mais chuvas para a Amazônia foram cortados. É um jogo de cartas marcadas. Essa idéia de savanização é até irônica. Se tivermos garantia de savanização da Amazônia, então o melhor é aproveitá-la logo antes que se torne improdutiva”. Diante dos ânimos exaltados da platéia em reação às idéias de Reis, o coordenador do fórum, professor Laerte Guimarães Ferreira, do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás, contemporizou e disse que a discussão sobre meio ambiente “não deve ser maniqueísta”, com representantes do bem e do mal.“Temos que tomar consciência da crise ambiental que vivemos, mas não existe bem e mal nessa discussão. São questões complexas do ponto de vista econômico, científico e de políticas públicas”, ponderou.

"Até agora o desmatamento é tido como um dos causadores das mudanças climáticas no planeta. Será que o benefício econômico do desmatamento tornar-se-a vantajoso, mesmo que prejudique o mundo com o aumento das temperaturas, provocando o aquecimento global?"

quarta-feira, 3 de junho de 2009

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE – 5 de junho

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas. A partir daí, todo o dia 5 de junho é dedicado ao meio ambiente.
Portanto, estamos na semana do meio ambiente e, vários encontros, palestras, fóruns estão sendo realizados com o intuito de que possamos chegar a um consenso sobre as mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes de todos nós a fim de que vislumbremos um meio ambiente sustentável.
Só que a humanidade ainda não conseguiu perceber que as questões ambientais que assolam o planeta Terra, não podem ser vistas de maneira isoladas, pois precisamos pensar em um mundo global.
Para que isso aconteça, ao trabalharmos com a Educação Ambiental, no cotidiano escolar, precisamos ter um pensamento interdisciplinar, pois as questões relacionadas ao meio ambiente não tem conseqüências isoladas, mas sim, globais. Haja vista, as mudanças climáticas que estão ocorrendo de forma tão rápidas, causando grandes desequilíbrios ambientais.
O desmatamento, a poluição, a queimada são outros fatores preocupantes na degradação ambiental. Podemos ver os rios, mares e lagoas cobertos de lixo residencial e industrial. Imagens feitas recentemente por satélite mostraram que até os navios cargueiros, que usam combustível de baixa qualidade para baratear o preço dos transportes, estão causando poluição nos oceanos.
Além da degradação ambiental, temos também a humana, pois são inúmeras as pessoas que vivem a margem da sociedade, não tendo condições adequadas de moradia, saneamento básico, educação e emprego para poderem viver com dignidade e ter direito de usufruir de todos os benefícios que a sociedade estabelece como padrão, para que possamos participar dela , e também lutarem por um meio ambiente melhor.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Brasileiros caem para 2º em ranking de consumo ambiental

Feira de alimentos orgânicos em Londres

Consumo de alimentos foi item onde brasileiros foram pior avaliados

Os brasileiros estão em segundo lugar em um ranking que avaliou a consciência ambiental e os hábitos de consumidores em 17 países. Em 2008, os brasileiros lideravam a lista, mas na nova edição do ranking o Brasil caiu uma posição e foi superado pela Índia.

A pesquisa foi feita através de questionários pela internet com 17 mil pessoas em 17 países. As perguntas eram sobre comportamento dos consumidores em relação a uso de energia, escolhas de transporte, fontes de alimentos, uso de produtos verdes e orgânicos, atitudes em relação ao ambiente e consciência sobre problemas ambientais.

Fonte: BBC Brasil

Leia a notícia completa acessando o site

Entre nesta campanha! Evite o desperdício!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Restos de banana viram combustível

Fonte: BBC Brasil

O cultivo da banana é um negócio global que envolve mais de cem países. Cientistas estimam que cada tonelada produzida gera até dez toneladas de detritos não aproveitados.
Pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, afirmam ter achado uma maneira de acabar com o desperdício transformando os restos em uma fonte de combustível eficiente, usando instrumentos simples e serragem para criar blocos de banana prensada.
"Esse projeto teve origem em Ruanda, quando uma pessoa de lá chamou a nossa atenção para o problema com os restos de banana. Há muitos detritos não utilizados e também há falta de lenha, então essa é uma solução para os dois problemas," diz Mike Clifford, da Universidade de Nottingham.
A queima de lenha é a fonte mais comum de energia na África e uma das causas de desmatamento, aumentando o impacto das mudanças climáticas.
Os blocos de banana podem ser uma alternativa mais barata que madeira e são fáceis de fazer. Podem ser uma solução sustentável para milhares de famílias na África.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Notícias...

Brasil promove vários encontros para discutir clima
O II Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade a ser realizado nos dia 06 e 07 de maio, no Palácio das Convenções do Anhembi, contará com a presença do professor Mohan Monasinghe. Ele, além de físico e economista, é Nobel da Paz (prêmio dividido com Al Gore em 2007).
O encontro tem como objetivo promover a troca de informações entre o setor público, o setor privado e a sociedade civil organizada e chegar a um consenso sobre um novo modelo econômico, mais justo, mais abrangente, mais inclusivo.
Nesse fórum será dada ênfase aos quatro princípios da Carta da Terra, a saber: respeitar e cuidar da comunidade de vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia, não-violência e paz.
Nos dias 21 e 22 de maio, haverá outro encontro, com sede no Rio de Janeiro, para discutir também questões que podem ajudar a criar um mundo mais sustentável e vai se chamar I Fórum Renovar de Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental.

O professor Mohan Monasinghe, em entrevista para o suplemento Razão Social, do Jornal O Globo, ressaltou a importância dos valores tão esquecidos nos dias de hoje, dizendo: “Valores espirituais, morais e éticos são importantes e definitivos, especialmente num mundo em crise como o que estamos vivendo.” E ainda acrescentou: “os valores são fundamentais. Num planeta sustentável e desenvolvido, os problemas não podem se limitar a questões econômicas. Devemos resolver os problemas do meio ambiente e pensar também nas questões sociais e humanas. A menos que tudo isso esteja em harmonia, não teremos sucesso.”

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1970 quando o então Senador americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Naquela data, mais de 20 milhões de pessoas nos EUA se engajaram imediatamente para manifestar a sua preocupação com a degradação ambiental. A partir de 1990, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países ao redor do mundo e a sua comemoração vem se tornando um evento internacional.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Florestas sob estresse


Florestas correm risco de parar de 'filtrar' carbono, diz estudo
Mark Kinver
Da BBC News


Desmatamento responde por 20% das emissões provocadas pelo homem
O papel das florestas de atuar como filtros gigantes de carbono está sob o risco de "ser totalmente perdido", segundo um relatório compilado por alguns dos maiores cientistas florestais do mundo.
O documento compilado por 35 profissionais da União Internacional das Organizações de Pesquisas Florestais (IUFRO, na sigla em inglês) afirma que as florestas estão sob um crescente estresse como resultado das mudanças climáticas.
Ainda segundo o relatório, as florestas podem começar a liberar uma enorme quantidade de carbono na atmosfera se as temperaturas do planeta subirem 2,5ºC acima dos chamados níveis pré-industriais.
As descobertas serão apresentadas no Fórum da ONU sobre Florestas, que começa nesta segunda-feira, em Nova York, e estão sendo descritas como sendo a primeira avaliação mundial da capacidade das florestas se adaptarem às mudanças climáticas.


domingo, 5 de abril de 2009

Esta é a Avenida Champs-Élysées...

05/04/09 - 07h38 - Atualizado em 05/04/09 - 07h38

Avenida Champs-Élysées fica tomada pelo lixo após a Maratona de Paris
Prova marcou a despedida do brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima

GLOBOESPORTE.COM Paris



A Champs-Élysées, ponto de largada da 33ª edição da Maratona de Paris, se transformou em uma imensa lixeira neste domingo. A quantidade de lixo era tanta que ficou difícil de ver o asfalto. A prova, que foi vencida por quenianos tanto no masculino quanto no feminino, marcou a despedida do brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, que cruzou a linha de chegada com pouco mais de 2h20m.
Isso ainda acontece...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aquecimento global

ONU retoma negociações sobre o clima em Bonn, Alemanha
As negociações da ONU visam à elaboração de um acordo mundial para combater o aquecimento global.
Em 2012, termina o prazo do Protocolo de Kyoto (este Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento). Até agora pouca coisa foi feita para minimizar os efeitos do aquecimento global no planeta Terra.
O Protocolo de Kyoto nunca foi ratificado pelos Estados Unidos, por oposição explícita do ex-presidente George W. Bush.
Então, como as mudanças climáticas estão afetando cada vez mais a sociedade de um modo geral, cerca de 190 países tentam chegar a um acordo sobre a redução das emissões de gases que causam o efeito estufa.
Espera-se que nestas negociações, em Bonn, o presidente Barack Obama dê um novo rumo à política ambiental do seu país e participe efetivamente na luta para diminuir o aquecimento global.

domingo, 22 de março de 2009

4.200 crianças no mundo morrem diariamente devido a falta de água potável

Matéria da Agência EFE, no Estadao.com.br, sexta-feira, 20 de março de 2009, 15:52

125 mi de crianças menores de cinco anos vivem em lares sem acesso a fontes de água potável em todo o mundo
GENEBRA - A falta de água potável é a segunda causa de mortes de crianças menores de cinco anos no mundo, 4.200 das quais falecem a cada dia por doenças provocadas por esta carência, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, em inglês).
Por causa do Dia Mundial de Água, comemorado em 22 de março, a chefe de Água e Saneamento do Unicef, Clarissa Brocklehurst, lembrou que “o acesso à água potável e ao saneamento é essencial para todos os aspectos da vida das crianças; sua saúde, sua sobrevivência e o respeito a sua dignidade”. Matéria da Agência EFE.
Cerca de 900 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso à água potável, enquanto que 125 milhões de crianças menores de cinco anos vivem em lares sem acesso a fontes de água potável.
Além disso, 2,5 bilhões de pessoas não contam com serviços adequados de saneamento.
As regiões do oeste e do centro da África são as que contam com menor cobertura de sistemas de saneamento e acesso à água no mundo.
Cerca de 20% da população mundial que carece de acesso à água potável vive nessas áreas. São 170 milhões de pessoas, sendo que a metade delas tem menos de 18 anos, segundo dados de 2006 - em 1990, esse número era de 124 milhões.
A distância entre as moradias e o lugar de fornecimento de água e a contaminação por coliformes fecais ou decorrente de problemas no transporte e no armazenamento são outros problemas ligados ao tema.
O Unicef também destacou hoje a necessidade de haver uma gestão integrada dos recursos hídricos como parte das medidas destinadas a resolver a falta de acesso à água potável.
Para a ONU, a cooperação entre países é de importância fundamental, especialmente quando se trata de cursos de água que cruzam as fronteiras entre países - este é justamente o tema do Dia Mundial da Água neste ano.
“Não é possível se dar ao luxo de não fazer nada a respeito das questões relacionadas com a água”, afirmou Clarissa Brocklehurst.

sexta-feira, 20 de março de 2009

22 de março – Dia Mundial da Água

A Organização das Nações Unidas institui, em 1992, O Dia Mundial da Água – 22 de março. A escolha de uma data específica tem por objetivo a busca de soluções para a poluição, desperdício e escassez da água no mundo todo, isto é, objetivar a reflexão da humanidade sobre os benefícios da água para todos nós e, dessa maneira, tirarmos o máximo de proveito dela, usando-a adequadamente.
Essa deve ser a preocupação dos professores e de todos os demais profissionais que trabalhem como educadores ambientais, pois a falta da água já pode ser sentida em algumas regiões do planeta, para suprir as necessidades básicas da população. Assim sendo, devemos proporcionar aos alunos e equipes de trabalho leituras sobre a importância desse bem precioso que é a água, oferecido a nós pela natureza, levando-os à reflexão sobre a utilização adequada da água no meio ambiente no qual estejam inseridos.

Os Direitos da Água
A ONU redigiu um documento intitulado Declaração Universal dos Direitos da Água. Logo abaixo, você vai ler os seus principais tópicos:


1.A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: é rara e dispendiosa e pode escassear em qualquer região do mundo.
2.A utilização da água implica respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza.
3.O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
4.Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução.
5.A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo à nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6.A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável pela água da Terra.
7.A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8.A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Dela dependem a atmosfera, o clima, a vegetação e a agricultura.
9.O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
10.A gestão da água impõe um equilíbrio entre a sua proteção e as necessidades econômica, sanitária e social.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Escolas verdes – campanha aumenta nos EUA, por colégios ecologicamente corretos


Na Sidwell Friends Scholl, em Washington, o prédio e o mobiliário foram feitos com material reciclável. O sistema de ventilação foi concebido de modo a tirar proveito da arquitetura e da força dos ventos, economizando, sempre que possível o uso de ar condicionado no verão e de aquecedores no inverno. A água da chuva é reaproveitada nos serviços de limpeza.
Os alunos têm aulas semanais de correção ecológica e a escola tem placas para captação de energia solar e eólica, economizando, assim, energia em todos os detalhes, das lâmpadas aos monitores de computador. O lixo é separado e reciclado, o transporte usa biocombustível, o esgoto recebe tratamento biológico, os alunos aprendem a economizar água e têm uma horta comunitária, que fornece alimentos para áreas carentes na cidade. Até a lanchonete é ambientalmente correta: só tem alimentos orgânicos e baniu todos os refrigerantes e alimentos com qualquer tipo de aditivo artificial.
Trinta e seis escolas em Nova York já aderiram ao programa Go Green, que administra iniciativas em todos os 50 estados americanos, com mais de dois milhões de alunos e mais de 200 mil professores envolvidos no projeto.
Quando, nós, aqui no Brasil iremos ter nossas escolas verdes? Não adianta fazermos projetos e campanhas isoladas em prol de um meio ambiente sustentável. É preciso que haja engajamento de alunos e professores no sentido de se ter uma educação ecologicamente correta. Os alunos necessitam participar de experiências cotidianas, embasadas em informações científicas sobre a poluição e o aquecimento global, pois, dessa maneira, serão capazes de questionar seus hábitos, comportamentos e atitudes e analisar o que poderão acarretar de prejuízo para o meio ambiente no qual estão inseridos, se não mudaram a maneira de agir.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Lixo no Oceano Pacífico


Fiquei muito preocupada, ao assistir uma reportagem, sobre o acúmulo de lixo no Oceano Pacífico, isso acontece porque o homem continua deixando os resíduos produzidos, por ele, em qualquer lugar. Esta área fica no centro do Oceano Pacífico, que é o maior domínio oceânico do nosso planeta, mais ou menos do tamanho da África, passa de dez milhões de milhas quadradas. Neste lugar existem os ventos circulares que produzem correntes oceânicas espiraladas para o centro onde há uma ligeira força centrífuga. Por causa da estabilidade deste lento redemoinho, a maior expressão de uniformidade climática da Terra é, também, um acumulador de entulhos da civilização. Assim sendo, qualquer coisa que flutue acaba sua viagem ali. Antes esses entulhos se degradavam, mas “nós criamos uma classe de produtos que desafia até a mais criativa e insidiosa bactéria. Esta classe de produtos são os plásticos".
Os plásticos fazem parte da vida de uma sociedade moderna, utilizando-os para tudo, pois são duráveis, leves e baratos.
De acordo com “oceanógrafos como Curtis Ebbesmeyer, conhecido mundialmente pela sua especialidade em despojos de naufrágios, se referem a essa área do oceano como o grande Remendo de Lixo do Pacífico. Em minha última viagem de pesquisa de três meses de ida e volta (2003) chegamos mais perto do Remendo de Lixo do que na anterior, e achamos níveis de fragmentos de plásticos muito maiores por centenas de milhas. Consumimos semanas documentando os efeitos que provocam as areias que flutuam nesses plásticos nas criaturas que vivem nesta área. Nossos fotógrafos capturaram imagens de águas-vivas irreversivelmente enredadas em linhas, e organismos filtradores transparentes com fragmentos de plásticos coloridos em suas barrigas.”
Nós precisamos colaborar e diminuir o nosso lixo de cada dia. É uma tarefa difícil, pois estamos habituados a não dar muita atenção para o descarte do lixo que produzimos. Assim sendo, é necessário que façamos campanhas para que o lixo produzido por nós tenha destino adequado, isto é, seja separado e recolhido para reciclagem. Portanto, para que consigamos atingir nossos objetivos devemos, juntos com os alunos ou equipes de trabalhos, ter em mente e tornar efetivo os 4 Rs, a saber:
1º - Reduzir;
2º - Reutilizar;
3º - Reciclar;
4º -Repensar.


sábado, 14 de fevereiro de 2009

A leitura e o encontro do cidadão com o mundo

A leitura do livro “O vendedor de sonhos”, de Augusto Cury, levou-me a questionamentos de como vivemos e como somos perante a sociedade da qual fazemos parte. As lições de vida contidas no livro são importantes para o nosso dia-a-dia. É uma leitura simples e contagiante, levando-nos a reflexão sobre como estamos vivendo e o que estamos fazendo pelo meio ambiente do qual somos parte integrantes. Assim sendo, precisamos nos transformar, percebendo que o sonho para vislumbrar um mundo melhor deve fazer parte de nossa existência antes que ela termine.
Segue um fragmento do livro, para uma reflexão pelos educadores: “Sempre fui previsível ao me relacionar com meus alunos, e só descobri isso quando comecei a andar com meu mestre. Dava aula no mesmo tom de voz. Fazia críticas e dava broncas da mesma maneira. Variava os verbos e substantivos, mas não a forma e o conteúdo. Os alunos estavam com o saco cheio de um professor que parecia mais uma múmia do Egito do que um ser humano versátil. Não aguentavam mais ouvir que seriam derrotados na vida se não estudassem.” (Cury, Augusto – O vendedor de sonhos, p.95)

Leiam este poema de Augusto Cury:
A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Casa de papel reciclado promete ser a solução para desabrigados

Quinta-feira, 05/02/09 por amoraes.


Uma casa feita de papel reciclado. Parece estranho, mas é isso mesmo. Desenvolvida por uma empresa suíça, a casa é feita com uma mistura de resina e celulose (que vem de jornais e papelão), é pré-fabricada e custa US$ 5 mil. A inovação é uma nova alternativa de moradia para desabrigados, imigrantes, refugiados e sem tetos de todo o mundo.
Com dois quartos, cozinha e varanda – uma ala com banheiro pode ser vendida separadamente -, a casa de papel é ideal para situações de emergência por ser resistente, barata, simples de montar e, acreditem a prova d’água.
A novidade foi desenvolvida por arquitetos da Universidade de Bauhaus e utiliza a mesma tecnologia de outras construções, como as de aviões, onde o peso e a resistência são fatores fundamentais.
"Quando falamos em mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes em busca de um meio ambiente com qualidade de vida para todos, podemos observar que soluções existem, basta aplicá-las."

Um bom começo.

O ano letivo de 2009 está iniciando e precisamos incorporar projetos de educação ambiental, no cotidiano escolar, visando mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes em relação ao ambiente no qual estejamos inseridos. Portanto, à medida que, trabalharmos com projetos, oportunizaremos aos alunos uma interação das várias disciplinas no sentido de termos uma visão macro do que seja o meio ambiente.
Esta mudança citada acima é inadiável e necessita ser rápida, pois o Planeta Terra está sendo muito agredido com o descaso do ser humano.
Sabemos que não é fácil, para nós, mudarmos hábitos, comportamentos e atitudes que estão enraizados em nossa cultura, mas precisamos começar antes que seja tarde, e as futuras gerações sofram com as mudanças climáticas e, consequentemente com a falta de alimentos, água potável etc.
Precisamos proporcionar a todos escolas de qualidades, pois uma população com conhecimento, isto é, que tenha acesso a informação, saberá exigir seus direitos garantidos pela Constituição, assistência médica eficiente, moradia com saneamento básico, água potável para satisfazer as necessidades primárias do ser humano e emprego.
"A Natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis.” Mahatma Gandhi

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

EFEITO ESTUFA - dióxido de carbono

Será que estes estudos já têm comprovação científica?
O uso da tecnologia torna a vida mais prática e fácil. O sistema de pesquisa feito pela internet é rápido e a demanda por assuntos mais diversificados não para de crescer. O que faremos se estivermos contribuindo para a emissão de gases do efeito estufa, ao usar a ferramenta computador?
Segue a seguir o artigo retirado da BBC Brasil.

Estudo quantifica emissões de gases pelo uso do Google
GregMorsbach
Da BBC News

Duas buscas no Google produzem a mesma quantidade de gases do efeito estufa que ferver água em uma chaleira elétrica, segundo um acadêmico da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

A conclusão faz parte de um estudo do físico americano Alex Wissner-Gross, que realizou pesquisas sobre o impacto ambiental do uso do Google. Cientistas em todo o mundo estão preocupados com o impacto ambiental do uso de equipamentos eletrônicos. Em um comunicado, o Google disse estar considerando a questão “seriamente”, acrescentando que “a energia usada a cada pesquisa no Google é mínima”. Uma pesquisa recente estimou que o setor global de tecnologia da informação gera tantos gases do efeito estufa quanto todas as companhias aéreas juntas. O estudo de Wissner-Gross afirma que uma busca típica no Google em um computador de mesa gera cerca de 7 gramas de dióxido de carbono. Para ferver água em uma chaleira elétrica, são emitidos cerca de 14 gramas de dióxido de carbono, ou o equivalente a duas buscas no Google, segundo o físico americano.

Eletricidade

Wissner-Gross argumenta que essas emissões de carbono derivam da eletricidade usada pelo terminal de computador e pela energia consumida pelos grandes centros de dados operados pelo Google em todo o mundo. Apesar de o sistema de buscas americano ser reconhecido pelos seus resultados rápidos, Wissner-Gross diz que ele somente consegue isso porque usa vários bancos de dados ao mesmo tempo, produzindo mais dióxido de carbono que alguns de seus competidores na internet. Segundo o acadêmico, para cada segundo conectados à internet, geramos 0,02 grama de emissões de carbono. Isoladamente, esse número pode não parecer muito, mas a cada dia são feitas cerca de 200 milhões de buscas na internet. O Google disse que à medida que os computadores passam a representar uma parte maior nas vidas das pessoas, estas também consomem cada vez mais energia. Mas, em seu comunicado, a empresa diz estar considerando esse impacto com seriedade. A empresa disse ter desenvolvido “os centros de dados mais eficientes do mundo em termos do uso de energia”.
“De fato, no tempo que leva para fazer uma busca no Google, seu computador pessoal vai usar mais energia do que nós usamos para responder à sua questão”, afirma o comunicado.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Preserve a natureza



Este vídeo demonstra a realidade do mundo em que vivemos. Por isso precisamos mudar nosso comportamento, hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente no qual estamos inseridos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

NOTÍCIAS DO MEIO AMBIENTE II

Calor duplica problemas por picadas de insetos
JULLIANE SILVEIRAda Folha de S.Paulo

No verão, duplica o número de problemas decorrentes de picadas de insetos, de acordo com especialistas. O calor e a umidade elevam a atividade desses animais e tornam mais rápido seu ciclo de vida.
O aquecimento global é outro fator que, segundo estudiosos, contribui para aumentar a presença de insetos.
A elevação da temperatura tem aumentado as populações de insetos mais ao sul, inclusive dos que transmitem doenças como a leishmaniose cutânea e a dengue. "Há favorecimento do ciclo biológico. Já existe [o mosquito] Aedes aegypti no Uruguai, na Argentina. No ano passado, constatamos presença do inseto em cemitérios de Buenos Aires, algo antes inimaginável", afirma o entomologista Anthony Erico Guimarães, do Instituto Oswaldo Cruz.
Áreas litorâneas e rurais, destinos comuns durante as férias, costumam concentrar insetos. O uso de repelentes cosméticos é indicado, mas só durante a estadia no local. "Não se recomenda usar repelentes por longos períodos. Se a pessoa vive em uma cidade com clima propício aos insetos, não há muito “o que fazer", acrescenta Guimarães. Para ele, nem as telas protetoras ajudam muito na cidade. "O mosquito urbano se cria na casa, então as telas vão prendê-lo no interior do imóvel. No máximo, pode-se cobrir a cama com mosquiteiro."
Usar inseticidas em spray ou em pastilhas também ajuda. No entanto, os insetos podem adquirir resistência ao produto. "Deve-se variar a marca e usar o mínimo", diz o biólogo Odair Bueno, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro.
Para a saúde, o ideal é aplicar o inseticida um ou dois dias antes de chegar à casa de praia ou de campo. Se isso for impossível, deve-se deixar as janelas abertas. "Deixar o ambiente arejado vai ajudar na dispersão do produto. Quando não há ar, aquela partícula cai --e ela deve circular no ambiente para se aderir onde se quer", diz o dermatologista José Hermenio Lima, professor da Universidade Federal do Paraná e pesquisador do Massachusetts General Hospital (EUA).