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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

VAMOS REFLETIR!

O blog Ambiente e Vida, quando foi criado, tinha como objetivo viabilizar, para professores e/ou profissionais ambientais, etapas a serem seguidas, vislumbrando um meio ambiente de qualidade para todos. Estes professores e /ou profissionais ambientais poderiam usar como motivador a leitura de textos sobre o meio ambiente e, a partir dos textos lidos incentivariam a criação, de acordo com a possibilidade de cada um, de : peças de teatro, vídeos, outros textos, partindo do que leram.    Poderiam, assim  tornar os alunos e/ou pessoas interessadas em melhorar o ambiente e serem multiplicadores ambientais.
A leitura de textos é um material muito rico e de fácil aquisição, possibilitando à todos a pesquisa dos mesmos. Assim sendo, o uso desta  ferramenta citada  favoreceria  termos um leitor mais reflexivo e capaz de realizar um trabalho direcionado para uma melhor qualidade de vida.
Porém esta diretriz proposta de início não deu muito certo e o blog foi reestrurado para atingir qualquer público preocupado com as questões ambientais.
Precisamos estar conscientes que não poderemos transformar o mundo, mas poderemos sim, traçar caminhos mais amenos para que todos tenham um meio ambiente de qualidade.
Segue abaixo o Hino da Campanha da Fraternidade 2010, que tem tudo a ver com o caminho de um mundo sem exclusão social, tendo todos na medida do possível, educação de qualidade, amor, amizade, isto é, a inclusão social.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O meio ambiente e os alunos de inclusão

Ao ler o texto "A educação dos alunos surdos" de Maria Rita Cotillo Pazini, mestranda em Educação pelo Centro Universitário Moura Lacerda de Ribeirão Preto (SP), reportei-me a um fato acontecido com minha neta, pois apesar de ser uma aluna de inclusão foi reprovada no 4º ano devido não ter alcançado os objetivos comuns do Colégio. Minha neta não nasceu surda, portanto é uma criança que apresenta a linguagem oral e escrita dos ouvintes, mas a equipe pedagógica da instituição de ensino não conseguiu entender durante os dois anos que frequentou o Colégio, que apesar de sua desenvoltura é uma aluna especial.
Vale destacar estes fragmentos do texto citado: "É necessário fazer a distinção entre surdos congênitos e adquiridos: estes perderam a audição depois da aquisição da linguagem, enquanto aqueles já nasceram surdos. Tal diferenciação é fundamental, pois o surdo adquirido, dependendo da idade na qual adquiriu a surdez, já apresentava a língua oral e escrita dos ouvintes, o que proporciona aesses indivíduos melhor desenvolvimento cognitivo e rendimento escolar quando incluídos no ensino regular."
"Além disso, a desinformação dos professores e o desconhecimento sobre a surdez e sobre os modos adequados de atendimento ao aluno surdo são frequentes, o que compromete o processo de inclusão, visto que a maior parte das inclusões escolares é pouco responsável. As escola inicialmente se mostram abertas ao receber os alunos, por força da Leinº 1.0436/02, discutem suas características no momento de sua entrada, mas depois os inserem na rotina sem qualquer cuidado especial."http://www.revistapatio.com.br/conteudo_exclusivo_conteudo.aspx?id=70
Foi justamente o que aconteceu com a minha neta. A justificativa para a reprovação foi que ela apresentava defasagem na Matemática e gostava de conversar com as alunas das séries mais altas. As referidas alunas comprendiam a sua deficiência e eram pacientes com ela.
Os colégios só aceitam os alunos de inclusão, pois são obrigados pela lei, porém nada fazem para que estes alunos se tornem no dia a dia escolar parte integrante do meio ambiente que estão frequentando.