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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Precisamos reagir...

Os professores precisam oportunizar aos alunos um ensino de excelência, para que as nossas futuras gerações possam lutar por um mundo com uma qualidade de vida melhor. Portanto, para que isso se realize, devemos começar pelas pequenas coisas que ocorrem no cotidiano escolar. Citaremos alguns exemplos negativos, do nosso dia-a-dia que devem ser evitados, como: jogar o lixo do lanche em qualquer lugar do pátio do colégio; desperdiçar a folha de papel no uso do caderno; comprar lápis em excesso e destruí-los completamente; gastar o dinheiro todo em lanches ou papelaria dos colégios; utilizar sem controle a água dos banheiros; deixar a luz acesa ao sair da sala de aula etc.

Precisamos mostrar aos alunos/e ou equipes de trabalhos que ações dessa natureza não podem continuar e que temos que repensar as nossas atitudes em favor de um meio ambiente melhor. Porém, observamos que, mesmo diante de todos os alertas sobre desmatamento, poluição, desigualdades sociais, extinção de animais, aquecimento global etc. o homem continua desrespeitando o ambiente onde habita. Ele ainda não percebeu que precisa mudar hábitos, atitudes e comportamentos, para minimizar a degradação ambiental e social.

A degradação ambiental pode ser observada no centro da famosa Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro – capital), para não irmos muito longe. Tomemos como exemplos os seguintes fatos, que acontecem aqui: no canteiro central da Avenida Mem de Sá, nos Arcos da Lapa, trinta e três Ipês estão com câncer vegetal, causado pela poluição do solo e do ar; no canteiro em frente à Sala Cecília Meireles, também na Lapa, vinte e três Palmeiras reais e imperiais estão doentes, tendo como problema, diagnosticado, o apodrecimento das bases, que é causado pela falta de manutenção e pelo excesso de urina de cães, gatos e seres humanos.

Outro fato importante e que precisa ser revisto e solucionado é a destruição do habitat dos animais pelo homem. A preocupação com a extinção da flora e fauna é mundial, pois o homem precisa manter o ciclo natural da vida, não destruindo o habitat natural dos animais e vegetais. Para tanto, no Congresso Mundial da Natureza realizado em Barcelona que terminou no dia 14 de outubro, foi divulgada uma lista dos animais em perigo de extinção, algo em torno de 20%. Na “lista vermelha” da UICN (União Internacional para Conservação da Natureza) das 5487 espécies de mamíferos terrestres no mínimo 1141 estão em perigo de extinção.

“Será que o ser humano terá que entrar em via de extinção também para perceber e se conscientizar que a vida no nosso querido Planeta Terra está gravemente ameaçada, pela poluição, devastação e falta de amor pelas coisas naturais. A perda de habitat, que coloca espécies em risco, acontece especialmente na América Central e do Sul, na África ocidental, oriental e central, em Madagascar e no sul e sudeste da Ásia.” http://www.papofurado.com/fotos-de-animais-ameacados-de-extincao.html

Chita

Diabo da Tasmânia

Cavalo Selvagem

sábado, 11 de outubro de 2008

10 / 10 / 2008 ONU estuda migrações provocadas pela mudança climática

As crescentes migrações provocadas pela mudança climática serão o principal tema de uma conferência de especialistas inaugurada na quinta-feira (9) em Bonn pelo Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas (UNU).Mais de 400 participantes de todo o mundo, entre cientistas, altos funcionários e políticos, assistem à conferência de três dias que abordará o aumento dos movimentos migratórios causados, entre outros fatores, pela desertificação e constantes inundações.Além disso, a crise financeira global piorará a situação dos emigrantes forçados a se deslocar por causa de desastres naturais, que serão cerca de 200 milhões em 2050, afirmou à Agência Efe o presidente da conferência, Janos Bogardi.Bogardi, diretor da UNU, declarou em Toronto pouco antes de viajar para Bonn que a crise que os mercados financeiros de todo o mundo enfrentam e as crescentes dificuldades econômicas dos países desenvolvidos agravarão a situação desses emigrantes, especialmente daqueles procedentes de nações em desenvolvimento.O diretor da UNU também advertiu sobre o perigo de que o tráfego de pessoas seja impulsionado por uma combinação de crise econômica mundial e restrições nos países em desenvolvimento."Todos os indicadores mostram que estamos enfrentando o surgimento de um grande problema global. O assunto da emigração representa a expressão mais profunda da vinculação entre o meio ambiente e a segurança humana", afirmou.Durante a conferência de Bonn serão apresentados os resultados preliminares do primeiro estudo empírico global, financiado pela União Européia (UE), no qual se analisa o peso que os problemas ambientais têm na decisão da população de emigrar. (Fonte: Yahoo!)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O aquecimento global e o desenvolvimento

Nesta semana, a Revista Veja publicou uma entrevista com a ministra dinamarquesa Connie Hedegaard sobre o aquecimento global, que assumiu no ano passado o Ministério de Clima e Energia.
Segue abaixo trechos da reportagem, para que possamos refletir sobre os malefícios do aquecimento global para o planeta Terra e, assim, partirmos para ações concretas e imediatas com alunos e/ou equipes de trabalho. Portanto, cada um fazendo a sua parte, proporcionará às futuras gerações um mundo sustentável.
“Qual é o principal indício do aquecimento global? Em 2004, quando fui nomeada ministra do Meio Ambiente, recebi a informação de que em trinta anos o derretimento do gelo do Ártico iria permitir a navegação entre o Mar do Norte e o Oceano Pacífico. Decorreram apenas quatro anos e, no último mês, a passagem já ficou livre do gelo. Ou seja, a abertura do caminho ocorreu muito antes do previsto. Esse é um claro exemplo de que agir agora faz muita diferença. Os países desenvolvidos precisam fazer o maior esforço para reduzir as emissões dos gases causadores do aquecimento global. Mas as grandes economias emergentes, como a China, a Índia e o Brasil, também têm que contribuir.
O combate ao aquecimento pode atrapalhar o desenvolvimento dos países pobres? Quando falamos em reduzir o desmatamento e em outras medidas de combate ao aquecimento global, não queremos de forma alguma prejudicar o direito de crescimento econômico dos países emergentes. Para sustentarmos um bom padrão de vida para a população mundial de 9 bilhões de pessoas, como está previsto para 2050, teremos de ser mais eficientes no uso dos recursos naturais e investir em fontes renováveis de energia. Quinhentos milhões de pessoas vivem sem luz na Índia. Claro que não podemos pedir ao governo indiano que seu país pare de crescer economicamente. Precisamos descobrir uma maneira de tornar esse crescimento sustentado com um impacto menor sobre o ambiente.”
Como podemos verificar o aquecimento global está ocorrendo muito mais rápido do que o previsto e todos irão sofrer com as perdas dos recursos naturais. Segundo o ativista ambiental Angangap, o degelo na Groelândia é um fato verdadeiro. O degelo está aumentando para 18 graus abaixo de zero, uma temperatura que já foi de 35 graus abaixo de zero. A montanha de gelo que há 60 anos tinha uma espessura de cinco quilômetros, atualmente chega a dois quilômetros. Para os habitantes do lugar (esquimós) a vida está se tornando difícil, pois os animais que servem de alimentos para os moradores estão morrendo devido ao calor. Como viveríamos sem um solo fértil para o desenvolvimento da agricultura e com a escassez da água que é de vital importância para o ser humano?
Assim sendo, o homem precisa rever seus hábitos de consumo e de desperdício para que possa deter a degradação ambiental.

Notícias...

O Congresso Mundial da Natureza da União Mundial para a Conservação está acontecendo em Barcelona. Durante dez dias (de 5/10 a 14/10) ocorrerão debates dentre eles os seguintes: “Um novo clima em mudança”, “Meio ambiente são, gente sã”, e “A manutenção da diversidade da vida”.

Em dezembro de 2009, a cidade de Copenhague irá sediar a Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas.