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domingo, 18 de abril de 2010

As catástrofes causadas pela natureza

O ano de 2010 já está marcado pelas catástrofes que a natureza nos impõem. A natureza torna-se implacável e nada é capaz de detê-la em sua fúria devastadora.
Os avanços científicos, os estudos meteorológicos etc. são incapazes de aliviar os fenômenos naturais.
Eles surgem com toda força, devastando o que encontram pela frente.
Os terremotos no Haiti, no Chile, as chuvas na região metropolitana do Rio de Janeiro, que segundo as autoridades, foram atípicas, pois o índice pluviométrico foi muito alto e as pessoas foram pegas de surpresa, outro terremoto aconteceu na China e já contabiliza mais de mil mortes e  agora o mundo está preocupado com a erupção do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia que estava inativo há 187 anos.
Este vulcão lançou cinzas, expandindo uma nuvem gigante pela Europa, tendo como consequência mais relevante a suspensão do tráfego aéreo, que deverá  ficar inalterado até amanhã (19/04). A cinza vulcânica, uma mistura de vidro, areia e partículas de rocha, pode danificar seriamente o motor dos aviões e causar sua queda.
Podemos observar que o homem torna-se impotente diante das grandes tragédias naturais que assolam a humanidade. O conhecimento, a informação adquiridos se tornam insignificantes diante da magnitude do poder da natureza.
O homem deveria lembrar que apesar de toda as conquistas feitas por ele, desde os primórdios da humanidade, são pequenas diante de uma força maior, que o ser humano está deixando de acreditar - que é DEUS.

sábado, 17 de abril de 2010

Islândia

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O CAOS INSTALADO...

A região metropolitana do Rio de Janeiro e a capital estão mais uma vez nas principais manchetes dos jornais do mundo.
Na segunda-feira (5/04), fez muito calor. Um calor diferente. Por volta 17h30min, começou a chover. Uma chuva aparentemente sem grandes consequências. De repente se instalou o caos no estado e capital. O trânsito deu um nó que ninguém conseguia ir para lugar nenhum. Tudo alagado e parado. Os carros que tentavam passar pelas águas ficavam parados e quase submersos, os ônibus apesar de serem mais altos, alguns, tiveram o mesmo destino dos carros.
Os rios transbordaram, a Lagoa Rodrigues de Freitas transbordou, árvores caíram, barreiras deslizaram interditando vários pontos de acesso à cidade.
Ontem, terça-feira, a chuva foi contínua, provocando o desabamento de casas nas áreas consideradas de risco em todo o grande Rio.
A tragédia foi grande, pois ocorreram mortes,contabilizadas até o dia 7/04 em 112 mortos.
Os acontecimentos trágicos continuaram a crescer.  Em Niterói, ocorreram vários deslizamentos de encostas, porém o que ocorreu no Morro do Bumba é inacreditável.  Nesta comunidade, onde foram construídas as casas, era um antigo lixão, que foi aterrado há muitos anos ou décadas.
Como as autoridades locais não atentaram para este fato?  Por que não fizeram a remoção das pessoas para um local mais seguro antes de acontecer uma tragédia como esta?
É um absurdo que pessoas ergam suas casas num antigo lixão.
Portanto, não podemos deixar de vislumbrar a urgência de políticas públicas adequadas, para evitar a perdas de vidas humanas, o que é lamentavel.  
Os fenômenos da natureza são implacáveis e devastadores, mas podemos abrandá-los através de medidas preventivas como: remoção das pessoas que moram em áreas de risco, contenção das encontas, dragagem e drenagem dos rios e educação da população sobre o recolhimento correto do lixo.
É impressionante a quantidade de lixo que ficou depositado nas ruas depois que as águas começaram a baixar.

O lixo é um dos grandes vilões nas enchentes, pois são levados pela correnteza e entopem bueiros e canalhetas, impedindo o escoamento das águas da chuva. Pior ainda quando pessoas têm suas casas edificadas sob um terreno de antigo lixão.
Tornar-se necessário o esclarecimento à população sobre o perigo do lixo, lançado em qualquer lugar sem o menor escrúpulo. 
O número de mortos continua a crescer. Já são contabilizados 180 mortos.
Será que esta tragédia poderia ser minimizada se o poder público agisse preventivamente?