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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mensagem falsa espalha boato sobre aproximação de Marte e Terra

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/

FELIPE MAIA da Folha Online

Não espere ver "duas Luas" no céu na noite desta quarta-feira (27). Ao contrário do que prega um e-mail falso que circula na internet, Marte estará bem longe da Terra e não vai rivalizar com o satélite pela supremacia do brilho no céu.
O boato pela rede é tão intenso que afetou o índice das notícias mais lidas da Folha Online, colocando uma notícia de 2003 na lista. De acordo com a mensagem, que circula em vários idiomas, Marte "parecerá tão grande quanto a Lua cheia". O e-mail afirma ainda que o planeta estará a cerca de 55,76 milhões de km da Terra.
Marte está a 360 milhões de km da Terra, mas boato na internet diz que são 55,76 milhões de km e prega visão de "duas Luas" no céu.
"É uma notícia falsa e requentada. Na verdade, Marte está agora se afastando da Terra", afirma Roberto Boczko, professor doutor de astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).
Na realidade, o planeta vermelho está hoje a cerca de 360 milhões de km. A mais recente grande aproximação entre os dois planetas ocorreu no dia 24 de dezembro de 2007 --88 milhões de km. E a próxima está marcada para 27 de janeiro de 2010, quando a distância será de cerca de 100 milhões de km.

domingo, 16 de agosto de 2009

Atlântico tem maior número de furacões em mil anos

13/08/2009

Richard Black
Especialista de meio ambiente da BBC News

Pesquisa se baseou em análise de sedimentos levados por furacões
Uma pesquisa da Universidade Penn State, dos Estados Unidos, sugere que os furacões são mais frequentes atualmente no Oceano Atlântico do que em qualquer outra época dos últimos mil anos.
No estudo, publicado na revista Nature, os pesquisadores examinaram camadas de sedimento criadas por furacões que cruzaram a costa na América do Norte e Caribe.
O registro sugere que a atividade dos furacões atualmente é incomum, mas pode ter sido ainda mais alta mil anos atrás.
A possível influência da mudança climática do planeta na ocorrência de furacões tem sido um assunto polêmico nos últimos anos.
Para o líder do estudo, Michael Mann, apesar de a pesquisa não esclarecer isso, acrescenta mais uma peça muito útil ao quebra-cabeças.
"(A ocorrência de furacões) tem sido debatida acaloradamente e várias equipes já usaram modelos diferentes, criados por computador, e apresentaram respostas diferentes", disse o cientista à BBC. "Eu diria que este estudo apresenta alguns dados paleoclimáticos úteis."

terça-feira, 11 de agosto de 2009

INFLUENZA A/ H1N1 (Gripe Suína)

A gripe suína já se instalou em nosso país, portanto, devemos estar atentos as recomendções e orientações dadas pela área de saúde. Todos estão sujeitos a se contaminar, principalmente as pessoas que se enquadram no grupo de risco.
Dados da Associação Médica Brasileira
A gripe causada pelo novo vírus Influenza A/H1N1 (inicialmente chamada de gripe suína) é uma doença transmitida de pessoa a pessoa através de secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou espirro de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer quando houver contato próximo (aproximadamente um metro), principalmente em locais fechados, com alguém que apresente sintomas de gripe (febre, tosse, coriza nasal, espirros, dores musculares). Caso ocorra transmissão os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após o contato. Não há registro de transmissão da Influenza A/H1N1 para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. Este novo vírus não resiste a altas temperaturas (70ºC).
Maiores informações poderão ser obtidas através do telefone e sites discriminados abaixo:
Disque Saúde: 0800-61-1997

Sites oficiais nacionais:
Ministério da Saúde http://www.saude.gov.br/
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) www.saude.gov.br/svs
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) http://www.anvisa.gov.br/
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento http://www.agricultura.gov.br/

GASOLINA VERDE

Muito interessante esta reportagem feita pela Agência FAPESP sobre a produção de gasolina verde.

Especiais
Gasolina verde
11/8/2009
Por Fábio de Castro, de Atibaia
Agência FAPESP – Em abril de 2008, pesquisadores nos Estados Unidos anunciaram a descoberta de um processo capaz de converter açúcares derivados da biomassa de plantas em gasolina e óleo diesel. De acordo com John Regalbuto, o diretor do Programa de Catálise e Biocatálise da National Science Foundation (NSF), essa “gasolina verde” deverá estar disponível no mercado dentro de cinco a sete anos, como alternativa complementar ao etanol.
Regalbuto apresentou a inovação, financiada pela NSF, nesta segunda-feira (10/8), durante o workshop Tecnologias em biocombustíveis e suas implicações no uso da água e da terra, que está sendo realizado em Atibaia (SP) até o dia 12 de agosto, no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).
O evento reúne cientistas do Brasil, Estados Unidos e Argentina com o objetivo de diagnosticar problemas na produção de bioenergia e orientar investimentos de agências de fomento à ciência e tecnologia na busca de soluções em áreas-chave.
Segundo Regalbuto, o processo de produção da “gasolina verde” se baseia em submeter uma pasta aquosa de açúcares e carboidratos vegetais a materiais catalisadores, que aceleram as reações sem se desgastar no processo. Com isso, as moléculas ricas em carbono da biomassa se separam em componentes que se recombinam para formar os mesmos compostos químicos que são obtidos do processamento do petróleo.
“A previsão das empresas que trabalham no desenvolvimento desses hidrocarbonetos de biocombustíveis de nova geração é que a tecnologia estará pronta para licenciamento em 2011. Depois disso, será necessario construir as plantas para produção. Acreditamos que dentro de um período de cinco a sete anos esse produto estará nas bombas de gasolina. É muito menos tempo do se imaginava”, disse Regalbuto à Agência FAPESP.

COPENHAGUE -dezembro de 2009


Especiais
Rumo a Copenhague
7/8/2009
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – “Precisamos agir juntos. Se não conseguirmos um acordo em Copenhague, outra oportunidade deverá demorar muito tempo. E, neste caso, esperar não é uma estratégia. Não podemos criar um planeta de ilusões.”
A afirmação foi feita pelo ministro de Energia e Mudança Climática do Reino Unido, Ed Miliband, durante o seminário “Clima e Desenvolvimento: a Caminho de Copenhague”, que ocorreu na quarta-feira (5/8) na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Miliband destacou no encontro a importância da oportunidade representada pela Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), que será realizada em Copenhague, na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro. O seminário procurou avaliar políticas de transição para uma economia livre de emissões de carbono e discutir as negociações multilaterais que resultarão na Conferência de Copenhague.
Participaram dos debates, coordenados pelo professor Jacques Marcovitch, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, José Goldemberg, pesquisador do Centro Nacional de Referência em Biomassa, vinculado ao Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, e Luiz Fernando Furlan, presidente da Fundação Amazônia Sustentável.
Em sua segunda visita ao Brasil, Miliband apresentou uma síntese do documento divulgado no início do mês pelo Reino Unido, intitulado The UK Low Carbon Transition Plan — National Strategy for Climate and Energy.
O documento concentra ações para transformar o setor de energia, expandindo o uso de fontes renováveis, além de aumentar a eficiência energética dos prédios, casas e do setor de transportes.
Miliband reconhece que o momento é ruim. “A situação é urgente e a crise econômica desviou a discussão sobre a situação climática no mundo. Por outro lado, este é um bom momento para repensar a vida que pretendemos levar”, destacou.
O ministro, que esteve na região do rio Xingu no fim de semana, disse que o Reino Unido tem interesse em financiar ações contra o desmatamento e que ficou “impressionado” com a maneira como o Brasil lida com os biocombustíveis.
Segundo ele, a interdependência entre os países é uma chance para pensar as economias. “Pessoas que vivem em diferentes pontos agora dependem uns dos outros e essa interdependência é uma chance de pensar nossas economias. É uma questão fundamental”, disse.
Mais informações sobre a COP15: http://en.cop15.dk