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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Aquecimento Global

Os meios de comunicação têm divulgado os efeitos do aquecimento global para o Planeta Terra e, conseqüentemente, para os seus habitantes.
O Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) está próximo e, dessa maneira, os professores e demais profissionais que divulgam a Educação Ambiental, não podem deixar de tratar este tema com suas equipes de trabalho. Como já sabemos, o grande modificador do meio ambiente é o homem, através de ações individuais, tendo como objetivo a melhoria do seu bem estar, não pensando nas implicações para as futuras gerações. Na revista JB Ecológico de abril de 2008, foi publicada uma reportagem cujo tema é “Relembrar é viver”, que em um dos tópicos referencia o aquecimento global. É um pequeno trecho que pode ser utilizado, para trabalhar com as crianças e, a partir daí, estimular perguntas sobre os efeitos do aquecimento global no ambiente.
Texto da revista JB Ecológico, p.47.
“O quarto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), vinculado à ONU, apresentou uma avaliação sistemática da literatura científica sobre o tema desde 2001. A força simbólica do documento esteve no reconhecimento geral, pela comunidade científica, a respeito da efetividade do aquecimento global e da contribuição do homem para a intensificação do fenômeno.
A mobilização em torno do tema levou o governo brasileiro a divulgar, em 2005, pela primeira vez, um inventário com o perfil das emissões brasileiras. De acordo com os resultados, o país passou a ocupar o quarto lugar no ranking dos maiores emissores de CO2 do planeta. Diferentemente dos casos da China, da Índia e dos países desenvolvidos, a composição das emissões brasileiras é invertida em relação à composição das emissões globais. Destas, cerca de 80% decorrem da queima de combustíveis fósseis e outros 20% advém dos usos inadequados da terra, com destaque para o desmatamento e a queima de florestas tropicais. No Brasil, cerca de 70% das emissões decorrem de desmatamento.
No país, o furacão Catarina, o primeiro do gênero ocorrido no hemisfério sul, em 2004, e a forte seca que afetou o sul da Amazônia, em 2005, são indicações recentes de prováveis conseqüências do aquecimento global. Mais do que isso, nestes últimos seis anos cientistas previram ameaças de desertificação no semi-árido nordestino, savanização na Amazônia Oriental, alterações nos ciclos de chuva na Amazônia, com fortes impactos sobre o sul e sudeste, e também sobre toda a costa atlântica diante do aumento do nível do mar.
Se as estimativas do IPCC estiverem certas, a temperatura média no Brasil deve aumentar em cerca de três graus centígrados ao longo deste século, mas em algumas regiões do Nordeste e da Amazônia este aumento pode chegar a cinco graus.”

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Multiplicadores em ação:

Professores e demais profissionais que viabilizam a Educação Ambiental para seus alunos e/ou equipes de trabalho.


A grande preocupação da população, não só do Rio de Janeiro, mas de várias localidades do Brasil é a proliferação das larvas do mosquito (Aëdes aegypti) transmissor da dengue. Por que será que no século XXI estamos, ainda, sofrendo com esta doença? Os fatores são diversos, principalmente a falta de campanhas profiláticas, alertando sobre o perigo da expansão da dengue no meio ambiente. Como já sabemos os ovos do mosquito se desenvolvem em água parada. Assim, precisamos oportunizar para as pessoas esclarecimentos de combate ao mosquito, para que possam exterminá-lo, evitando o sofrimento da população atingida.
Então, cabe a nós envolver os alunos e/ou equipe de trabalho através de ações concretas para acabar com o mosquito transmissor da dengue. Portanto, o diálogo entre o corpo docente e discente e os outros profissionais com suas equipes é importante, pois irá facilitar a troca de opiniões e estabelecer metas de trabalho, para serem aplicadas no meio ambiente em que vivem. Não podemos nos esquecer que todo o trabalho deve ser elaborado através da leitura de textos sobre o tema abordado, pois a leitura irá ao encontro de um melhor entendimento do problema, facilitando a proposta dialógica de trabalho.
Para que estas medidas sejam alcançadas, devemos esclarecer a todos que o lixo largado em qualquer lugar pode ser um criadouro natural das larvas do mosquito. Logo, as crianças precisam desenvolver campanhas para conscientizar a sociedade no sentido de descartar o lixo em recipientes adequados, evitando o acúmulo de água em pneus velhos, sacos plásticos, tampinhas de garrafas, garrafas de refrigerantes etc.
Dessa maneira, estaremos todos exercendo os nossos deveres de cidadão, na garantia de um futuro melhor.
POPULAÇÃO X GOVERNO EM AÇÃO!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Um grande problema mundial - O lixo

Cada cidadão produz uma média de 300 quilos, de lixo, por ano, pois descartamos muita coisa que poderia ser reaproveitada. De acordo, com a Wikipédia “resíduo ou lixo é qualquer material considerado inútil, supérfluo, e/ou sem valor, gerado pela atividade humana, e a qual precisa ser eliminada. É qualquer material cujo proprietário elimina, deseja eliminar, ou necessita eliminar”.
A palavra lixo tem origem do latim lix, que significa cinza, pois antigamente na Europa os resíduos domésticos eram provenientes do fogão e da lareira, que originavam restos de carvão, lenha e cinzas. Os outros resíduos, restos de alimentos, eram utilizados como ração dos animais e também como esterco para o pomar e a horta.
A população do mundo cresceu; o desenvolvimento urbano e industrial dispararam, pois grandes descobertas aconteceram e, assim o ser humano passou a consumir muito mais, não só para suprir suas necessidades, mas para manter o seu “status” diante do ambiente em que vive.
Dessa maneira, a degradação ambiental está atingindo níveis muito alto e o planeta pede socorro, para poder sobreviver.
Na quinta-feira, dia 3 de abril, o encarte Globo Barra, do jornal “O Globo” editou uma matéria que versava sobre o sistema lagunar da Barra, do Recreio dos Bandeirantes e de Jacarepaguá tomados por gigogas e lixo. A partir daí, professores e demais profissionais da Educação Ambiental poderão se utilizar de textos do jornal, para leitura por parte dos alunos e, juntos, encontrarem possíveis soluções para a problemática do lixo no Brasil e no mundo.
Percebemos que a matéria citada acima, refere-se a cidade do Rio de Janeiro. Porém, nós, pesquisadores de qualquer parte do Brasil, preocupados com a problemática ambiental, poderemos propor ao nosso universo de leitores, textos, semelhantes ao visto, referentes ao meio ambiente no próprio local em que habitam ou freqüentam, para que possam desenvolver ações práticas para diminuir o lixo que produzimos diariamente.
Assim, estaremos propiciando reflexões sobre a leitura oportunizada e observando com o corpo discente ou equipe de trabalho, que precisamos agir para um descarte adequado do lixo produzido em nossos lares, indústrias, hospitais, colégios etc.
Em 2004, quando exercia a função de coordenadora de um colégio no Rio de Janeiro, desenvolvemos um projeto com os alunos sobre a “Poluição da Baía de Guanabara”. Mediante questionamentos feitos por parte dos alunos, pudemos observar que a maioria não conhecia, sequer, a Baía de Guanabara, portanto o trabalho não teria o direcionamento esperado. Então, preparamos textos referentes a poluição do lugar, em questão, para leitura e discussão por parte do corpo discente. Dessa maneira, os alunos puderam vislumbrar melhor a degradação ambiental da Baía e a interferência que estava causando no ecossistema local. Logo, a seguir programamos um passeio à Baía de Guanabara, para que as crianças pudessem vivenciar as leituras e indagações feitas em sala de aula. Portanto, volto a afirmar que os professores têm que ser pesquisadores para terem um horizonte mais abrangente sobre questões que afetam o bem estar da humanidade. Somente assim, os alunos serão direcionados para uma visão holística sobre o meio ambiente no qual estejam inseridos, desenvolvendo ações práticas para possíveis soluções da problemática - LIXO.