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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

EFEITO ESTUFA - dióxido de carbono

Será que estes estudos já têm comprovação científica?
O uso da tecnologia torna a vida mais prática e fácil. O sistema de pesquisa feito pela internet é rápido e a demanda por assuntos mais diversificados não para de crescer. O que faremos se estivermos contribuindo para a emissão de gases do efeito estufa, ao usar a ferramenta computador?
Segue a seguir o artigo retirado da BBC Brasil.

Estudo quantifica emissões de gases pelo uso do Google
GregMorsbach
Da BBC News

Duas buscas no Google produzem a mesma quantidade de gases do efeito estufa que ferver água em uma chaleira elétrica, segundo um acadêmico da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

A conclusão faz parte de um estudo do físico americano Alex Wissner-Gross, que realizou pesquisas sobre o impacto ambiental do uso do Google. Cientistas em todo o mundo estão preocupados com o impacto ambiental do uso de equipamentos eletrônicos. Em um comunicado, o Google disse estar considerando a questão “seriamente”, acrescentando que “a energia usada a cada pesquisa no Google é mínima”. Uma pesquisa recente estimou que o setor global de tecnologia da informação gera tantos gases do efeito estufa quanto todas as companhias aéreas juntas. O estudo de Wissner-Gross afirma que uma busca típica no Google em um computador de mesa gera cerca de 7 gramas de dióxido de carbono. Para ferver água em uma chaleira elétrica, são emitidos cerca de 14 gramas de dióxido de carbono, ou o equivalente a duas buscas no Google, segundo o físico americano.

Eletricidade

Wissner-Gross argumenta que essas emissões de carbono derivam da eletricidade usada pelo terminal de computador e pela energia consumida pelos grandes centros de dados operados pelo Google em todo o mundo. Apesar de o sistema de buscas americano ser reconhecido pelos seus resultados rápidos, Wissner-Gross diz que ele somente consegue isso porque usa vários bancos de dados ao mesmo tempo, produzindo mais dióxido de carbono que alguns de seus competidores na internet. Segundo o acadêmico, para cada segundo conectados à internet, geramos 0,02 grama de emissões de carbono. Isoladamente, esse número pode não parecer muito, mas a cada dia são feitas cerca de 200 milhões de buscas na internet. O Google disse que à medida que os computadores passam a representar uma parte maior nas vidas das pessoas, estas também consomem cada vez mais energia. Mas, em seu comunicado, a empresa diz estar considerando esse impacto com seriedade. A empresa disse ter desenvolvido “os centros de dados mais eficientes do mundo em termos do uso de energia”.
“De fato, no tempo que leva para fazer uma busca no Google, seu computador pessoal vai usar mais energia do que nós usamos para responder à sua questão”, afirma o comunicado.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Preserve a natureza



Este vídeo demonstra a realidade do mundo em que vivemos. Por isso precisamos mudar nosso comportamento, hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente no qual estamos inseridos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

NOTÍCIAS DO MEIO AMBIENTE II

Calor duplica problemas por picadas de insetos
JULLIANE SILVEIRAda Folha de S.Paulo

No verão, duplica o número de problemas decorrentes de picadas de insetos, de acordo com especialistas. O calor e a umidade elevam a atividade desses animais e tornam mais rápido seu ciclo de vida.
O aquecimento global é outro fator que, segundo estudiosos, contribui para aumentar a presença de insetos.
A elevação da temperatura tem aumentado as populações de insetos mais ao sul, inclusive dos que transmitem doenças como a leishmaniose cutânea e a dengue. "Há favorecimento do ciclo biológico. Já existe [o mosquito] Aedes aegypti no Uruguai, na Argentina. No ano passado, constatamos presença do inseto em cemitérios de Buenos Aires, algo antes inimaginável", afirma o entomologista Anthony Erico Guimarães, do Instituto Oswaldo Cruz.
Áreas litorâneas e rurais, destinos comuns durante as férias, costumam concentrar insetos. O uso de repelentes cosméticos é indicado, mas só durante a estadia no local. "Não se recomenda usar repelentes por longos períodos. Se a pessoa vive em uma cidade com clima propício aos insetos, não há muito “o que fazer", acrescenta Guimarães. Para ele, nem as telas protetoras ajudam muito na cidade. "O mosquito urbano se cria na casa, então as telas vão prendê-lo no interior do imóvel. No máximo, pode-se cobrir a cama com mosquiteiro."
Usar inseticidas em spray ou em pastilhas também ajuda. No entanto, os insetos podem adquirir resistência ao produto. "Deve-se variar a marca e usar o mínimo", diz o biólogo Odair Bueno, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro.
Para a saúde, o ideal é aplicar o inseticida um ou dois dias antes de chegar à casa de praia ou de campo. Se isso for impossível, deve-se deixar as janelas abertas. "Deixar o ambiente arejado vai ajudar na dispersão do produto. Quando não há ar, aquela partícula cai --e ela deve circular no ambiente para se aderir onde se quer", diz o dermatologista José Hermenio Lima, professor da Universidade Federal do Paraná e pesquisador do Massachusetts General Hospital (EUA).